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Nilson Regalado

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Feijão fechou agosto 43% mais caro, em dólar, que valor médio dos últimos 5 anos

Ibrafe apontou que o principal fator que encareceu o carioca foi a redução na área destinada ao plantio do feijão nos últimos anos

09/09/2022 às 11:55  atualizado em 09/09/2022 às 12:25

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Feijão

Feijão | Griffin024

A saca de 60 quilos de feijão carioca fechou o mês de agosto valendo, em média, R$ 290,00, o equivalente a US$ 55,74. Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), isso representou uma alta, em dólar, de 43% em relação à série histórica de preços para os meses de agosto. De acordo com a entidade que representa a cadeia produtiva do feijão, nos cinco anos anteriores o grão foi negociado, em média, por US$ 38,80. E o principal fator que encareceu o carioca foi a redução na área destinada ao plantio do feijão nos últimos anos.

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Segundo o Ibrafe, em dez anos a redução foi de 40% no Paraná, o maior produtor do grão no País. Em relação a 2021, a área destinada ao feijão caiu 13%.

Resumo: o feijão vem sendo gradativamente substituído por grãos exportáveis, como soja e milho.

Atualmente, só o Mato Grosso está colhendo feijão. Goiás acabou de encerrar a colheita e a expectativa é pela volta das chuvas para início do plantio da safra de verão em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

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Segundo o Ibrafe, em Brasília “já há um movimento de algumas cadeias produtivas para sensibilizar” o Governo Bolsonaro sobre o erro de “seguir fazendo de conta que só plantar soja” faz bem ao Brasil.

Esses setores têm pressionado o governo em busca de incentivos para que o agricultor sinta-se estimulado a voltar a plantar feijão, arroz e demais itens da cesta básica a fim de conter a inflação dos alimentos.

Bolsonaro repassou...

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Derrubar florestas, queimar árvores e usar fertilizantes químicos de maneira intensiva alteram o clima no Planeta. A Ciência está aí para comprovar! Pois bem, o agronegócio responsável por esses ataques ao ambiente acaba de receber um caminhão de dinheiro do Governo Bolsonaro como indenização por prejuízos às lavouras causados pelo caos climático...

...R$ 7,7 bi ao agro...

Só no primeiro semestre, o Tesouro Nacional repassou R$ 7,7 bilhões aos fazendeiros a título de subvenção climática. O valor foi 353% maior do que o desembolsado no mesmo período de 2021. E a maioria dessa ‘indenização’ foi repassada a produtores de soja e milho, commodities agrícolas exportadas para o mundo inteiro.

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...por prejuízos climáticos (?!)

Para deixar registrado: o agro deve faturar R$ 1 trilhão 250 bilhões neste ano, conforme projeção da Confederação Nacional da Agricultura. Enquanto isso, 33 milhões de brasileiros passam fome e 125 milhões não fazem todas as refeições diárias...

Sabores e aromas...

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Uma maçã com indicação geográfica protegida pela União Europeia está se tornando exemplo de convivência entre agricultura e recursos naturais. Graças à eficácia na irrigação, para produzir um quilo de maçã alcobaça agricultores portugueses têm usado ‘apenas’ 60 litros de água, contra os 250 litros usados pelos vizinhos espanhóis.

...de Portugal e Espanha

Produzida há oito séculos num microclima exclusivo, e colhida de agosto a novembro, a maçã alcobaça é considerada um dos frutos mais aromáticos e crocantes do mundo...

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Filosofia do campo:

“O Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia”, Fernando Pessoa (1888/1935), poeta português.
 

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