A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 19 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Nilson Regalado

Nilson Regalado

Nilson Regalado

Estudos comprovam que uma espécie de salmão é mais eficiente que as outras contra câncer

Duas espécies de salmão mais vendidas no Hemisfério Norte têm níveis de ômega 3, proteínas e nutrientes saudáveis mais elevados que o salmão do Atlântico

12/01/2024 às 11:33  atualizado em 12/01/2024 às 11:59

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O que torna o salmão um alimento tão virtuoso é a quantidade de ômega-3 DHA e EPA em sua carne

O que torna o salmão um alimento tão virtuoso é a quantidade de ômega-3 DHA e EPA em sua carne | Alexraths

O jornal norte-americano The New York Times reuniu nesta semana três novos estudos que comprovam a importância do salmão para a nutrição humana. Porém, os pesquisadores descobriram que o valor nutricional do peixe pode variar dependendo da espécie. Uma das investigações descobriu que as duas espécies de salmão mais vendidas no Hemisfério Norte, o sockeye selvagem e o salmão real selvagem, têm níveis de ômega 3, proteínas e nutrientes saudáveis mais elevados que o salmão do Atlântico, o mais consumido no Brasil.

Continua depois da publicidade

Embora a diferença nutricional seja pequena, ela talvez seja decorrente do fato de o peixe capturado no Atlântico por barcos de pesca viver de dois a três anos em água doce no início de sua existência. Enquanto isso, os ‘parentes’ do Alasca nascem nos rios, mas migram para o mar antes dos quatro meses de vida. E só voltam à água doce esporadicamente, nos períodos de acasalamento.
Ainda assim, os três estudos comprovam que a espécie é “o peixe perfeito” para a saúde humana. As pesquisas foram desenvolvidas por universidades norte-americanas, canadenses e escocesas.

O que torna o salmão um alimento tão virtuoso é a quantidade de ômega-3 DHA e EPA em sua carne. Esse índice é maior que em qualquer outro alimento, exceto em peixes gordurosos como arenque e sardinha. Tecnicamente, o DHA é o ácido docosahexaenoico, enquanto o EPA é o ácido eicosapentaenoico.

E o ômega-3 está diretamente ligado ao desenvolvimento da inteligência em fetos e na primeira infância. Seu consumo regular também melhora a atividade cerebral em idosos, protegendo contra o declínio cognitivo relacionado à perda da memória e às doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Estudos adicionais relacionaram o ômega-3 dos frutos do mar à redução de placas de gordura nos vasos sanguíneos. E isso diminui o risco de acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e rigidez arterial decorrente da hipertensão.

Continua depois da publicidade

Mas, o salmão não é ‘só’ o ácido graxo que possui ação anti-inflamatória e combate doenças. “O foco geralmente está no ômega-3, mas é o pacote completo que torna o peixe tão saudável”, disse Matthew Sprague, professor do Instituto de Aquicultura da Universidade de Stirling, na Escócia.

Nesse “pacote” figuram nutrientes como proteínas, selênio e iodeto. A American Heart Association (Associação Americana do Coração) recomenda a ingestão de uma porção de 90 gramas de peixe (principalmente peixes gordurosos, como o salmão) pelo menos duas vezes por semana.

O porém é que a maioria do salmão vendido no Brasil não é selvagem. Criado em cativeiro, o peixe vem do Chile, a partir de matrizes da linhagem salmão do Atlântico. Nos tanques-rede chilenos também são criadas as trutas arco-íris, parentes do salmão.

Continua depois da publicidade

Ainda assim, o estudo realizado na Universidade de Dalhousie, no Cnadá, pela professora Stefanie Colombo descobriu que não há uma diferença tão significativa assim entre o salmão capturado na natureza e o criado em viveiro no que diz respeito aos benefícios para a saúde.

Os valores nutricionais, no entanto, dependem de fatores como o tipo de alimentação dada ao peixe de cativeiro ou à época do ano em que o salmão selvagem é capturado.

Agora, o salmão rosa do Pacífico é o membro da família que apresenta menos nutrientes, sejam eles cultivados ou selvagens.

Continua depois da publicidade

Quanto aos contaminantes, como o mercúrio e os PCBs (bifenilos policlorados), o estudo canadense constatou que todas as amostras continham níveis muito abaixo dos padrões internacionais de segurança.

Cientistas belgas...

Pesquisadores da Universidade de Liège, na Bélgica, acabam de identificar o mais antigo fóssil de tilacóides. Essas cianobactérias descobertas agora na Austrália podem ter impulsionado o acúmulo de oxigênio na atmosfera, o que permitiu o surgimento da vida na Terra.

Continua depois da publicidade

...alteram ‘data de nascimento’...

Os fósseis australianos têm 1,75 bilhão de anos e contêm as primeiras evidências de estruturas fotossintéticas. Ou seja, elas são ancestrais das plantas e podem fornecer pistas sobre como a fotossíntese evoluiu até os dias atuais. E isso pode trazer ganhos incríveis para toda a humanidade com o aumento da produtividade na agricultura.

...da vida na Terra

Continua depois da publicidade

Anteriormente, os fósseis de tilacóides mais antigos tinham 550 milhões de anos. Portanto, os cientistas de Liège atrasaram a ‘certidão de nascimento’ dessas bactérias em 1,2 milhão de anos. Para chegar a essa conclusão, os belgas coletaram amostras na Formação McDermott, na Austrália, em Grassy Bay, no Canadá, e na formação identificada pelo código Bllc6, na República Democrática do Congo. O estudo foi publicado no último dia 3, na revista científica Nature.

Ofertas na feira

Abacate, coco verde, lima-da-pérsia, limão tahiti, mamões formosa e papaia, goiaba vermelha, pitaia, abóboras moranga e paulista, batata-doce rosada, berinjela, mandioca, maxixe, pepinos comum e caipira, tomate sweet grape, alfaces lisa, crespa e americana, couve manteiga, escarola e milho verde fecham a semana com preços em queda na Ceagesp.

Continua depois da publicidade

Filosofia do campo:

“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”, Hipócrates (460 a.C/377 a.C), médico e filósofo grego.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados