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Duas espécies de salmão mais vendidas no Hemisfério Norte têm níveis de ômega 3, proteínas e nutrientes saudáveis mais elevados que o salmão do Atlântico
12/01/2024 às 11:33 atualizado em 12/01/2024 às 11:59
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O que torna o salmão um alimento tão virtuoso é a quantidade de ômega-3 DHA e EPA em sua carne | Alexraths
O jornal norte-americano The New York Times reuniu nesta semana três novos estudos que comprovam a importância do salmão para a nutrição humana. Porém, os pesquisadores descobriram que o valor nutricional do peixe pode variar dependendo da espécie. Uma das investigações descobriu que as duas espécies de salmão mais vendidas no Hemisfério Norte, o sockeye selvagem e o salmão real selvagem, têm níveis de ômega 3, proteínas e nutrientes saudáveis mais elevados que o salmão do Atlântico, o mais consumido no Brasil.
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Embora a diferença nutricional seja pequena, ela talvez seja decorrente do fato de o peixe capturado no Atlântico por barcos de pesca viver de dois a três anos em água doce no início de sua existência. Enquanto isso, os ‘parentes’ do Alasca nascem nos rios, mas migram para o mar antes dos quatro meses de vida. E só voltam à água doce esporadicamente, nos períodos de acasalamento.
Ainda assim, os três estudos comprovam que a espécie é “o peixe perfeito” para a saúde humana. As pesquisas foram desenvolvidas por universidades norte-americanas, canadenses e escocesas.
O que torna o salmão um alimento tão virtuoso é a quantidade de ômega-3 DHA e EPA em sua carne. Esse índice é maior que em qualquer outro alimento, exceto em peixes gordurosos como arenque e sardinha. Tecnicamente, o DHA é o ácido docosahexaenoico, enquanto o EPA é o ácido eicosapentaenoico.
E o ômega-3 está diretamente ligado ao desenvolvimento da inteligência em fetos e na primeira infância. Seu consumo regular também melhora a atividade cerebral em idosos, protegendo contra o declínio cognitivo relacionado à perda da memória e às doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Estudos adicionais relacionaram o ômega-3 dos frutos do mar à redução de placas de gordura nos vasos sanguíneos. E isso diminui o risco de acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e rigidez arterial decorrente da hipertensão.
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Mas, o salmão não é ‘só’ o ácido graxo que possui ação anti-inflamatória e combate doenças. “O foco geralmente está no ômega-3, mas é o pacote completo que torna o peixe tão saudável”, disse Matthew Sprague, professor do Instituto de Aquicultura da Universidade de Stirling, na Escócia.
Nesse “pacote” figuram nutrientes como proteínas, selênio e iodeto. A American Heart Association (Associação Americana do Coração) recomenda a ingestão de uma porção de 90 gramas de peixe (principalmente peixes gordurosos, como o salmão) pelo menos duas vezes por semana.
O porém é que a maioria do salmão vendido no Brasil não é selvagem. Criado em cativeiro, o peixe vem do Chile, a partir de matrizes da linhagem salmão do Atlântico. Nos tanques-rede chilenos também são criadas as trutas arco-íris, parentes do salmão.
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Ainda assim, o estudo realizado na Universidade de Dalhousie, no Cnadá, pela professora Stefanie Colombo descobriu que não há uma diferença tão significativa assim entre o salmão capturado na natureza e o criado em viveiro no que diz respeito aos benefícios para a saúde.
Os valores nutricionais, no entanto, dependem de fatores como o tipo de alimentação dada ao peixe de cativeiro ou à época do ano em que o salmão selvagem é capturado.
Agora, o salmão rosa do Pacífico é o membro da família que apresenta menos nutrientes, sejam eles cultivados ou selvagens.
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Quanto aos contaminantes, como o mercúrio e os PCBs (bifenilos policlorados), o estudo canadense constatou que todas as amostras continham níveis muito abaixo dos padrões internacionais de segurança.
Cientistas belgas...
Pesquisadores da Universidade de Liège, na Bélgica, acabam de identificar o mais antigo fóssil de tilacóides. Essas cianobactérias descobertas agora na Austrália podem ter impulsionado o acúmulo de oxigênio na atmosfera, o que permitiu o surgimento da vida na Terra.
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...alteram ‘data de nascimento’...
Os fósseis australianos têm 1,75 bilhão de anos e contêm as primeiras evidências de estruturas fotossintéticas. Ou seja, elas são ancestrais das plantas e podem fornecer pistas sobre como a fotossíntese evoluiu até os dias atuais. E isso pode trazer ganhos incríveis para toda a humanidade com o aumento da produtividade na agricultura.
...da vida na Terra
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Anteriormente, os fósseis de tilacóides mais antigos tinham 550 milhões de anos. Portanto, os cientistas de Liège atrasaram a ‘certidão de nascimento’ dessas bactérias em 1,2 milhão de anos. Para chegar a essa conclusão, os belgas coletaram amostras na Formação McDermott, na Austrália, em Grassy Bay, no Canadá, e na formação identificada pelo código Bllc6, na República Democrática do Congo. O estudo foi publicado no último dia 3, na revista científica Nature.
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Abacate, coco verde, lima-da-pérsia, limão tahiti, mamões formosa e papaia, goiaba vermelha, pitaia, abóboras moranga e paulista, batata-doce rosada, berinjela, mandioca, maxixe, pepinos comum e caipira, tomate sweet grape, alfaces lisa, crespa e americana, couve manteiga, escarola e milho verde fecham a semana com preços em queda na Ceagesp.
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Filosofia do campo:
“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”, Hipócrates (460 a.C/377 a.C), médico e filósofo grego.
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