Um estudo desenvolvido na Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard descobriu que a ingestão diária de chá verde, nozes e de uma alga conhecida como mankai reduziu a degeneração cerebral em adultos às vésperas da terceira idade. E a chamada dieta mediterrânea “verde” também se mostrou eficiente na perda de peso e na redução da doença hepática gordurosa.

Como a alga mankai é cara e difícil de ser encontrada, os cientistas norte-americanos admitiram que outros vegetais ricos em polifenóis podem substituí-la. E a sugestão da pesquisadora sênior de Harvard, Iris Shai, é a substituição da alga mankai pelo cânhamo, ou ‘maconha de boa qualidade’, como define o Dicionário Oxford. Shai também indica a chia, a quinoa e o linho como alternativas à planta aquática.

Esse regime alimentar também apresentou benefícios cardiometabólicos e contribuiu para retardar o envelhecimento do hipocampo, área do cérebro responsável pela memória.

A pesquisa submeteu 294 homens e mulheres durante 18 meses a três dietas diferentes, todas elas consideradas muito saudáveis. Portanto, os resultados obtidos com a dieta mediterrânea “verde” foram até melhores do que os apresentados pelo grupo submetido à dieta mediterrânea clássica.

Há décadas, a dieta mediterrânea é sinônimo de longevidade saudável por priorizar o consumo de alimentos frescos como azeite, frutas, legumes, cereais, leite e queijo. O cardápio reduz ao máximo alimentos industrializados.

O estudo com a dieta “verde” foi publicado recentemente nas revistas científicas Clinical Nutrition e Medical News Today.
 
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