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Nilson Regalado

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Enquanto fome dispara no Brasil, até 800 mil toneladas de arroz vão virar ração para porcos

No total, 55% dos brasileiros sofriam com algum tipo de insegurança alimentar em 2020 e esse número deve ter crescido no ano passado

03/02/2022 às 17:46

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Pessoas em situação de rua

Pessoas em situação de rua | Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

Mais de 20 milhões de brasileiros chegam a passar 24 horas sem ter o que comer. Isso é o equivalente a toda população do Chile. Outros 74 milhões de brasileiros não sabem se terão amanhã no prato o alimento que os saciou hoje. E 25 milhões reduziram a qualidade de suas dietas a partir da ingestão de alimentos ultraprocessados, mais baratos e potencialmente cancerígenos, para adequar seu orçamento à inflação. No total, 55% dos brasileiros sofriam com algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) em 2020, conforme apurou a Rede de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que colabora com o IBGE. E esses números devem ter crescido em 2021 com a disparada dos preços, especialmente dos alimentos.

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Enquanto a fome avança no País, a estatal Embrapa sugere que até 800 mil toneladas de arroz aptas para a alimentação humana sejam desviados para saciar porcos, galinhas e frangos. A medida seria uma alternativa para reduzir os custos de produção nas granjas do Sul do País. Esse setor enfrenta escassez de milho e soja devido aos sucessivos recordes na exportação desses grãos e à quebra na safra causada pela seca no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina neste início de ano.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e um dos maiores exportadores de carne suína, proteínas que matam a fome especialmente de chineses e europeus.

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Sediada em Santa Catarina, a Central de Inteligência de Suínos e Aves da Embrapa explica que o Brasil dispõe de um excedente de arroz que não encontrou mercado no exterior em 2021, ano em que a boa produtividade nas lavouras garantiu a quarta maior safra do cereal na história, com 8,5 milhões de toneladas colhidas.

Acontece que os fazendeiros gaúchos e catarinenses, que respondem por 91% da produção brasileira de arroz, estão com o produto parado em seus armazéns, que já começam a receber a safra 2022, colhida agora no verão.

Estudo da Embrapa indicou que a substituição do milho pelo arroz na alimentação das aves reduzirá a pigmentação nas gemas dos avos...

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A pandemia, os raios...

A American Geophysical Union acaba de revelar que os lockdowns promovidos por diversos países no auge da pandemia, em 2020, provocaram uma redução de 8% na incidência de raios em todo o Planeta.

 ...e a influência humana...

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A organização científica acredita que a menor incidência de raios foi causada pela queda na emissão de aerossóis, partículas suspensas no ar produzidas a partir da queima de combustíveis fósseis como carvão, gasolina e diesel.

 ...no clima do Planeta

Em resposta a CNN norte-americana, a NASA explicou que os aerossóis causam “profundo impacto no clima” devido à sua capacidade de alterar a energia e o equilíbrio da Terra.

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 Flores e jazz

A música vai animar a Feira das Flores da Ceagesp, em São Paulo, na próxima quinta-feira. O festival Jazz com Flores começa às 21h30, no Mercado do Produtor, com saxofone e banda, flores, cores e perfumes...

 Filosofia do campo:

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“A ordem é ninguém passar fome/Progresso é o povo feliz”, Zé Pinto, compositor mineiro, em ‘Ordem e Progresso’.

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