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Direto de Brasília
Deputados mostram que, nesses casos, oposição e situação estão do mesmo lado; veja nesta coluna a atuação dos parlamentares paulistas em Brasília
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Vinicius Junior | Reprodução/Instagram
Os senadores e deputados de São Paulo, em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, emitiram nota de repúdio e se pronunciaram em Plenário devido ao mais recente caso de racismo sofrido pelo jogador da seleção brasileira Vinicius Junior, atualmente jogando no Real Madrid, da Espanha. Mas dois deputados foram além, mostrando que, nesses casos, oposição e situação estão do mesmo lado. O deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi o primeiro a apresentar moção de repúdio, contra a La Liga, liga espanhola de futebol, e contra o presidente da Liga, Javier Tebas Medrano. Já na segunda-feira (22), o parlamentar apresentou Requerimento de Moção de Repúdio ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
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A oposição saiu na frente!
Mas a situação correu atrás. Na terça (23), foi a vez da deputada Juliana Cardoso (PT-SP) apresentar moção de repúdio contra as ofensas sofridas pelo jogador. Relembrando o caso, no último fim de semana, Vinicius Junior foi atacado com gritos racistas da torcida, e foi expulso, mesmo depois de empurrões e um mata-leão do jogador adversário, branco, que permaneceu na partida. Ambos os deputados acreditam que o Congresso brasileiro precisa dar um basta! Só indignação não dá, é necessário refutar oficialmente.
Batendo uma bolinha e fazendo as apostas…
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Mesmo sem fortes atuações de parlamentares paulistas, já em sua primeira reunião, a CPI sobre a Manipulação de Resultado em Partidas de Futebol apresentou o plano de trabalho e votou 11 requerimentos, todos aprovados. Mais uma moção de repúdio contra a Federação Espanhola e convocação de várias autoridades e solicitação de informações diversas, bem como acesso à íntegra da investigação do Ministério Público de Goiás. O presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, será ouvido durante os trabalhos na condição de testemunha.
Na alegria, na tristeza… Na cassação?
Depois de Dallagnol, deputado cassado, quem teme a cassação agora é o senador Sérgio Moro (União-PR). Em declarações recentes ao portal IG, o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro está buscando amigos e aliados, residentes nos EUA, em busca de emprego. O grande plano é se declarar perseguido político caso o senador perca o mandato. A dúvida que fica é: será que a deputada federal pelo União-SP, Rosângela Moro, vai acompanhar o senhor seu esposo? Ainda bem que Moro saiu pelo Paraná, não é? Senão era possível São Paulo perder um senador e uma deputada.
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Presidencialismo de coalizão?
Parece que o que de fato já não existe há muito tempo na realidade parece estar se dissolvendo nesta 57ª Legislatura (2023-2027). Com o cenário mais conservador de todos os tempos, deputados e senadores, como constatou o presidente Arthur Lira (PP-AL), estão se sentindo mais fortes. A última foi a intervenção na Medida Provisória (MP) que estrutura o poder Executivo, que esvaziou o ministério do Meio Ambiente e dos Povos Originários. Logo os ministérios chefiados por mulheres não brancas…
Mulher, negra, gigante, ícone
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Vários políticos se despediram da rainha do rock, a cantora Tina Turner, em suas redes sociais. A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) lembrou sobre como a cantora enfrentou as questões de gênero, raça e de violência doméstica. "Mais uma potência nos deixa hoje. Tina Turner era gigante, e não só na música. Enfrentou o machismo, o racismo, a violência doméstica. Rainha do Rock, era profusão de estilo e força. Muitas meninas e mulheres pelo mundo ainda ouvirão Tina Turner. E todas seguirão mais fortes”, tuitou a senadora. O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), também pelo Twitter, depois de um dia agitado na Câmara, lamentou o que ele chamou de “ícone”. “Mulher e negra, superou a violência doméstica para virar uma estrela da música pop. O mundo ficará menos iluminado! Descanse em paz”, foram as palavras dele na rede. Se o mundo ficará menos iluminado, não sei, mas certamente tudo o que Turner plantou será eterno nos corações que puderam ver apenas um pouco da história que ela escreveu, da superação que ela cantou, e da força que uma mulher, uma negra, pode mostrar ao mundo que possui. Esta é a humilde opinião desta colunista.
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