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A gestão Rueda disputou três vezes o Paulistão, e conseguiu a proeza de ser eliminado as três vezes na fase de grupos
06/03/2023 às 13:38 atualizado em 06/03/2023 às 14:31
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A torcida, em mais um ano fez sua parte. Compareceu na Vila, no Canindé, e também marcou presença no jogo decisivo em Itu. Os torcedores apoiam, cantam, gritam, cobram, mas parecem não serem ouvidos. | Raul Baretta/Santos FC
A gestão Rueda disputou três vezes o Paulistão, e conseguiu a proeza de ser eliminado as três vezes na fase de grupos. O presidente do Santos prometeu diminuir as dívidas -- o que aparentemente de fato está sendo feito -- mas não conseguiu montar times competitivos, muito menos da altura que o grandioso Peixe merece.
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2023 parecia com grandes chances de ser diferente. Um técnico com histórico de bons resultados em pontos corridos, poderia fazer o suficiente para que a equipe conquistasse os pontos necessários para avançar de fase. Mas não fez.
A culpa porém está longe de ser do treinador, afinal ele não era o comandante dos dois fracassos vexatórios anteriores. Na verdade houve até uma evolução, se prezarmos pelo fato de que nas edições anteriores o Santos lutou contra o rebaixamento, e na atual "apenas" não avançou de fase.
Um detalhe curioso, é a dificuldade que o Peixe tem em jogos contra o Ituano. Além do vice-campeonato para o time de Itu em 2014, nos últimos sete confrontos foram: duas vitórias do Santos, três do Ituano e dois empates. Entre estes jogos, está um 5 a 1 para o Galo de Itu, em 2019.
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Neste ano, ambas as equipes precisavam vencer para conseguir a classificação. O alvinegro praiano dependia apenas de si mesmo, considerando que o Botafogo-SP acabaria derrotado na rodada, apenas um empate já bastava. No que foi a pior atuação da equipe na temporada, o time de Odair Hellmann acabou dominado do início ao fim, e perdeu por 3 a 0.
Santos jamais foi rebaixado. Sua história é repleta de glórias. Mas, são anos de sofrimento para a torcida, que parecia perto de acabarem, na Libertadores de 2020. Mas veio aí um novo baque: o gol de Breno Lopes nos acréscimos, e derrota na final para o Palmeiras. Após isso, o time se desfez.
Desde então, a equipe sequer disputou um mata-mata do estadual, e agora corre o risco do maior vexame de sua história: não se classificar para a Copa do Brasil de 2024. O novo método da CBF não garante vaga para os gigantes nacionais, que terão de conquistar este direito dentro de campo, com bons resultados. Agora, o time da baixada terá de ou conquistar a atual Copa do Brasil ou terminar em zona de classificação para a próxima Libertadores, via Campeonato Brasileiro.
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A torcida, em mais um ano fez sua parte. Compareceu na Vila, no Canindé, e também marcou presença no jogo decisivo em Itu. Os torcedores apoiam, cantam, gritam, cobram, mas parecem não serem ouvidos.
Para o restante da temporada, Andrés Rueda terá de decidir o que lhe importa mais: continuar equilibrando as contas e passando vexames dentro de campo, frustrando seus torcedores, ou montar uma equipe digna à altura do Santos, que é uma das equipes mais importantes da história do futebol mundial.
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