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Com a fase mata-mata por vir, as campanhas iniciais ditam apenas os adversários, mas não o favoritismo
24/02/2025 às 15:50
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Com o mata-mata definido, Paulistão 'recomeça' do zero em duelos de jogos únicos | Raul Baretta/Santos FC
A fase de grupos do Campeonato Paulista chegou ao fim. Pela primeira vez desde 2020, os quatro grandes clubes do Estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) avançaram para as quartas de finais, e o campeonato agora é outro.
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Desde 2019 não temos semifinais com os quatro gigantes, algo que, enfim, pode ser repetido na edição de 2025. Para isso, o Corinthians precisará bater o Mirassol, São Paulo passar pelo Novorizontino, Santos eliminar o RB Bragantino, e o Palmeiras visitar e vencer o São Bernardo.
Contudo, embora as melhores campanhas enfrentem as piores nas semifinais, em jogo único, tudo pode acontecer. Mas, antes, é necessário relembrar o retrospecto das equipes.
Corinthians não chegou ao mata-mata em 2024, caiu nas quartas do Paulistão, em casa, para o Ituano em 2023, semifinalista em 2022 e em 2021 (eliminado para o São Paulo e Palmeiras), e jogou sua última final em 2020, quando foi vice para o Palmeiras. Foi campeão em 2019, batendo o São Paulo.
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Chega ao mata-mata de 2025 com a melhor campanha, dependendo apenas de si para decidir todos os duelos em casa. Porém, na queda para o Ituano, enfrentou um time inferior ao atual Mirassol, e, na estreia na Libertadores, derrapou, empatando com a UCV.
O Palmeiras é o principal time para se destacar no mata-mata. Após uma classificação no sufoco (muito por conta do alto nível, do grupo, com Ponte Preta e São Bernardo), o Verdão tem casca, principalmente em clássicos.
Desde 2020, chegou em todas as finais (e só perdeu em 2021, para o São Paulo).
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Com retrospecto positivo contra o Corinthians e Santos e um cartel mais amarrado (mas, de certa forma, também positivo contra o São Paulo), o Palmeiras é o time mais pronto. Basta seguir bem em clássicos para avançar.
O Peixe dá sinais de ter encaixado e equilibrado sua equipe, tendo Neymar como o grande craque que todos esperavam.
Após cair nas quartas em 2020, para a Ponte Preta (em casa), e ser eliminado na fase de grupos em 2021, 2022 e 2023, o Santos foi vice-campeão em 2024, perdendo para o Palmeiras.
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Com Neymar, sempre foi finalista. Resta saber se em jogos decisivos, o time recém-montado por Caixinha manterá o bom futebol ou decepcionará.
Campeão em 2021 e vice em 2022, o Tricolor caiu nas quartas de final nas edições de 2023 e 2024 (para Água Santa e Novorizontino), decepcionando como mandante nas duas oportunidades.
Com um técnico questionado e sem padrão tático, o time fez um bom jogo na última rodada, contra o São Bernardo, dando esperanças de melhora. Sem saber se manterá três zagueiros ou tentará a linha de quatro com o quarteto mágico na frente, o time é uma incógnita.
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Chega mais fragilizado para as quartas de 2025 do que chegou nos últimos dois anos. Mas, se passar, mostrou que sabe jogar clássicos.
Caso os quatro grandes avancem (o que é algo raro, como dito acima), os confrontos estão pré-definidos.
Corinthians e Palmeiras jogam as eventuais semis em casa. Se São Paulo e Santos passarem vencendo, ou ambos se classifiquem nos pênaltis, teremos um Corinthians x Santos e um Palmeiras x São Paulo.
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Já para caso o Santos vença, mas o São Paulo só passe nos pênaltis, os confrontos serão Corinthians x São Paulo e Palmeiras x Santos.
No cenário de que estes quatro clubes sejam os semifinalistas, o favoritismo tende a ficar para os times mandantes, com Timão e Verdão como favoritos para a final.
Considerando todo o desempenho na fase inicial, elenco, futebol jogado e desempenho em clássicos, é correto afirmar que são os dois principais favoritos.
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Corinthians vem fortalecido, mas com um incômodo jejum de quase seis anos sem títulos, o que pode pesar. Além, é claro, do fraco desempenho em clássicos.
Já o Palmeiras, como dito anteriormente, tem costume de saber como jogar os jogos grandes, tendo uma ligeira vantagem em relação ao Corinthians, de modo geral.
Fora os dois, o Santos se lança como o grande candidato, com o melhor jogador do futebol brasileiro vestindo a sua camisa 10, e um time motivado a coroá-lo com o primeiro título logo em seu retorno.
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Para o São Paulo, fica o título de azarão, com o pior repertório entre as quatro equipes, com problemas internos (incluindo atraso de salários), mas, com um desempenho em clássicos interessante e a pressão de ter que ser campeão se quiser manter o treinador Zubeldía.
Pelo fraco padrão tático e pouquíssimas variações de jogadas, além de uma defesa que decaiu muito de aproveitamento de 2024 para 2025, o time Tricolor está, hoje, abaixo dos demais. Mas, em mata-mata, não há favoritismo, e a análise, de nada vale quando a bola rola.
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