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Leonardo Sandre

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Palmeiras mostra motivo da supremacia no Estado (e no País) nos últimos anos

Enquanto Carpini demonstra sinais de teimosia e incapacidade de reconhecê-la

20/03/2024 às 18:34  atualizado em 20/03/2024 às 19:11

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Palmeiras é o líder isolado do estadual, atual bicampeão, e esbanja os motivos

Palmeiras é o líder isolado do estadual, atual bicampeão, e esbanja os motivos | Fabio Menotti/SE Palmeiras

Pois é, Thiago Carpini não soube aproveitar a nova chance. O único time que talvez tivesse estrutura para tirar a hegemonia verde do Paulistão caiu nas quartas dando vexame para mais de 55 mil torcedores no MorumBIS.

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É importante relembrar que o único jogo que valeu taça foi na Supercopa Rei e o campeão foi o São Paulo, em cima do Palmeiras, nos pênaltis. E campeão com méritos, diga-se de passagem. Contudo, era o trabalho de Dorival, e não de Carpini. 

As antes elogiadas coletivas do treinador do São Paulo deram lugar a uma coletiva pós-eliminação do estadual que pareceu ainda mais feia do que a atuação do time em campo. Críticas públicas e indiretas ao James Rodríguez, menosprezo ao Galoppo e a pior parte: sequer saber qual formação o time joga.

Thiago Carpini foi questionado sobre o motivo de insistir na formação 4-2-4 e afirmou que o time nem jogava nesta distribuição em campo. Isso apenas escancara o porquê o time é uma versão muito piorada do que jogava no ano passado. E o pior é que os problemas nem eram difíceis de serem notados.

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Luciano de meia já foi uma amostra de que não daria certo sob o comando de Rogério Ceni. O time perde criação, perde presença para armar e apenas ganha um atacante a mais e um ajudante na marcação a menos. Inclusive, Luciano tentou marcar. Falhou grotescamente e foi o principal culpado no gol do Novorizontino ao não sair do chão após o cruzamento e apenas assistir Rômulo marcar de cabeça. Mas, mesmo tendo perdido um gol no fim, ainda tem créditos.

Carpini também falha na armação das jogadas. Hernán Crespo começou sua derrocada rumo à demissão quando apenas os zagueiros eram usados para criar as jogadas. Foi assim contra o Novorizontino, mas desta vez sem um Miranda para ajudar.

Apenas Lucas foi bem utilizado, mas "uma andorinha só não faz verão". Acredito que Carpini fica não por confiança alguma da diretoria que realmente possa evoluir, mas sim por não ter nenhuma opção óbvia disponível no mercado: para derrubar Crespo havia o Ceni, para derrubar o Ceni havia o Dorival. A diretoria só precisou escolher um nome realmente na vez de Crespo e agora com Carpini, curiosamente dois treinadores que foram campeões.

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Corinthians eliminado e Santos no sufoco

Com o Timão já eliminado no vexame gigantesco de cair na fase de grupos, e a queda são-paulina, restou apenas o Santos dos quatro grandes para rivalizar com o alviverde. Mas no primeiro teste de fogo, quase entregou a paçoca. O que deve ter sido ao menos um dos dois piores jogos na temporada.

Mas, mesmo fazendo força para ser eliminado, viu uma Portuguesa ainda mais frágil, que nas penalidades acabou parando em João Paulo e sendo eliminada. O bom do mata-mata é que de uma partida para a outra tudo zera. O Santos vai como favorito contra um RB Bragantino oscilante para buscar a tão esperada vaga na decisão. E não, e não esqueci que a equipe de Bragança venceu com facilidade a Inter de Limeira. Mesmo com isso, na Libertadores, fez dois jogos muito abaixo contra o Botafogo.

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Já o Palmeiras...

Elogiar o time de Abel Ferreira é uma tarefa simples. Enquanto sua presidente e seus dirigentes parecem preocupados em briga política do lado de fora das quatro linhas, o time continua implacável. Abel Ferreira é um caso curioso por conseguir as duas coisas: tentar aumentar uma briga política fora de campo mas ao mesmo tempo fazer o time desempenhar um belo futebol.

A atuação contra a Ponte Preta beirou a perfeição. Uma das melhores desde que o treinador português assumiu a equipe alviverde. Jogadas bonitas, bem ensaiadas, triangulações, um time solto em campo e o brilho do artilheiro Flaco López. Enquanto os rivais sofreram, o Verdão desfilou.

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Dominante, o Verdão é também o líder da tabela geral e vai enfrentar a muito bem treinada equipe do Novorizontino, treinada por Eduardo Baptista. O futebol é dinâmico e tudo muda muito rápido, portanto é possível que haja zebras. Contudo, o time de Abel passa longe de gerar qualquer desconfiança a seu torcedor.

Repertório de jogadas é a grande chave para o sucesso. O time sabe jogar para se defender e contra-atacar mas também sabe jogar para dominar o adversário em todo o campo. Jogadas pelas laterais e pelo meio, jogadas aéreas e boa utilização do elenco (que é curto, a pedido do próprio treinador). Tudo leva a crer que veremos mais um título estadual para o time do antigo Palestra Itália. E que também virá forte para abocanhar outros troféus.

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