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Leonardo Sandre

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O recado deixado na primeira rodada da Copa do Mundo Qatar 2022

Argentina e Alemanha sofreram com zebras, enquanto Brasil, França, Inglaterra e Espanha venceram com tranquilidade

25/11/2022 às 12:13  atualizado em 25/11/2022 às 13:39

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A Copa do Mundo do Qatar 2022 enfim chegou e os amantes do torneio já podem sorrir

A Copa do Mundo do Qatar 2022 enfim chegou e os amantes do torneio já podem sorrir | Divulgação/ SC Qatar 2022

A Copa do Mundo é a competição mais incrível, mágica e imprevisível de todas. É difícil, até para os mais estudiosos, fazer uma previsão para esse torneio, sem temer acabar errando feio no final, e a primeira rodada já mostra isso.

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Favoritos vencedores

Brasil, Inglaterra, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Portugal conseguiram vencer seus jogos de estreia, e consequentemente confirmarem seus favoritismos.

Brasil fez um jogo impecável. Primeiro tempo seguro, estudado, e um segundo tempo para espantar as chances de zebra. Dois a zero e a estrela de Richarlison brilhando no Qatar. Contrastando com o empate na estreia em 2018, desta vez a seleção canarinho mostrou muito repertório e deu esperanças aos torcedores, mostrando que o banco de reservas também é repleto de grandes jogadores. Neymar e Danilo desfalcarão a equipe nos próximos dois jogos, mas nada que os substitutos não possam resolver - claro que com menos qualidade, mas com um bom acerto tático, tudo deve sair como o planejado.

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França mostrou calma, força, e inteligência. Saiu perdendo para a Austrália, mas conseguiu a virada e vitória por goleada. Mbappé chamou o jogo, Theo Hernández mostrou que é o melhor lateral-esquerdo do mundo e Giroud calou os críticos, demonstrando que além de um trabalho tático impecável, também tem faro de gol.

Espanha entrou em campo após a derrota surpreendente da Alemanha, porém, mesmo com um elenco jovem, mostrou um futebol de muito respeito. Keylor Navas, goleiro do PSG e da Costa Rica, levou impressionantes sete gols. Dani Olmo, Ferran Torres, Asensio, Pedri, Gavi - entre outras jovens estrelas espanholas -, mostraram controle de jogo, souberam jogar Copa do Mundo como manda o figurino, e chamaram a atenção positivamente.

Inglaterra emplacou a primeira goleada desta Copa, 6 a 2 no Irã, e mostrou um condicionamento físico muito interessante. Enquanto a equipe adversária demonstrava um enorme cansaço, o English Team parecia jogar com a maior tranquilidade e um enorme fôlego ainda disponível. A Inglaterra vem em processo de reconstrução e merece que o mundo fique de olho.

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Holanda não empolgou na estreia, mas também não decepcionou. Venceu o Senegal após jogo muito estudado, com gols no fim, mostrando uma paciência importante para o torneio. Bélgica venceu no sufoco, jogando abaixo e vendo Courtois ter que impedir o gol canadense. Ao lado da geração belga, Portugal também assustou, mas em final eletrizante conseguiu vencer Gana, porém apenas graças a um pênalti muito questionável, que gerou um novo recorde para Cristiano Ronaldo, o único a marcar em cinco Copas do Mundo diferentes.

Decepções

Argentina e Alemanha decepcionaram seus torcedores e perderam na estreia. Uruguai também decepcionou e acabou apenas empatando, enquanto a Dinamarca também empatou e não confirmou seu favoritismo.

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Copa do Mundo é imprevisível, isso é fato. A Argentina estava há mais de 30 jogos sem perder. Jogando bem, defesa sólida e ataque convincente. Saiu vencendo a Arábia Saudita, e levou a virada em oito minutos. Isso é futebol. Os hermanos fizeram um jogo sem criatividade, ficaram presos nas jogadas já manjadas pelo rival, e a equipe saudita venceu merecidamente. Claro que é apenas um início, mas já serve para ligar o alerta que se quiserem irem longe nesta Copa, e dar a despedida que Leo Messi merece, devem jogar mais bola.

O mesmo serve para a Alemanha. Equipe treinada pelo bom treinador Flick, dono do maior salário entre os técnicos, a seleção não mostrou sua essência. Talvez o calor do Qatar impeça que a intensidade pretendida pelo treinador se realize em campo. Mas para a equipe japonesa isso pouca importou. Os japoneses têm um time forte, bem arrumado, que só não eliminaram a Bélgica em 2018 por detalhes, levando a virada perto do fim de jogo. Os dois autores dos gols japoneses, inclusive, atuam na liga alemã.

Copa não é nome, é desempenho. Croácia de 2018 chegou na final por conta da boa estratégia, e não por ter a melhor equipe da competição no papel.

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Clima, jogo coletivo, brilho individual, opções no banco, resiliência, são muitos os fatores que fazem uma equipe brilhar em uma Copa. Para exemplificar, nessa primeira rodada, tudo que faltou na Argentina, sobrou para o Brasil. Calma para jogar. Paciência para criar. Recurso para mudar o estilo do jogo.

O maior torneio do mundo está apenas começando e ainda dará muito o que falar. Nada se iguala a Copa do Mundo, e nada explica o sentimento de assistí-la.

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