Entre em nosso grupo
2
Uma temporada que começou com promessa de força na Libertadores acabará com a esperança da Sul-Americana como prêmio de consolação
21/08/2023 às 11:24 atualizado em 23/08/2023 às 18:15
Continua depois da publicidade
Vanderlei Luxemburgo, treinador do Corinthians | Rodrigo Coca/Ag.Corinthians
O futebol é um esporte, além de tudo, estratégico. Especialmente em um duelo de 180 minutos, com um jogo em sua casa e outra na de seu rival. Sentado na vantagem mínima do jogo de ida, Luxemburgo abdicou de jogar na volta, e foi atropelado por um São Paulo avassalador.
Continua depois da publicidade
O roteiro do Corinthians na Copa do Brasil foi semelhante durante toda a competição: venceu todos os jogos em casa, perdeu todos os duelos como visitante. A diferença fatal foi a de que, contra o São Paulo, foi a primeira vez que o Timão decidiu fora de seus domínios.
O time do Parque São Jorge perdeu como visitante para Remo (2 a 0), Atlético-MG (2 a 0), América-MG (1 a 0) e São Paulo (2 a 0). Nenhum gol marcado. E com exceção ao jogo contra o América-MG em que de fato o Corinthians foi bem e merecia ao menos um gol, em todos os outros confrontos o 2 a 0 foi pouco.
Se nas fases anteriores foi possível fazer um jogo ruim na ida pra buscar o resultado com a força da torcida, desta vez o Timão provou praticamente do seu próprio remédio. E digo "praticamente" pois já no jogo de ida o São Paulo mostrou traços de superioridade.
Continua depois da publicidade
A frase "o medo de perder tira a vontade de ganhar" é atribuída ao multivencedor Vanderlei Luxemburgo. O comandante sempre frisou a importãncia da valentia dentro de campo, de não jogar para segurar um empate. Mas foi isso que aconteceu no Morumbi.
Pela atuação irretocável do São Paulo, não é loucura dizer que independentemente da estratégia de Luxa, o Tricolor sairia classificado. Mas a distribuição do Corinthians no campo em 70 dos 90 minutos fez o nó tático ser ainda maior. No maior Majestoso da história, prevaleceu a coragem e tática de Dorival.
E como disse o próprio Luxemburgo, "se querem que tenha um culpado, pode ser eu". Não só ele, mas principalmente. Yuri Alberto, Maycon, Fausto Vera, Fábio Santos, foram coleções de más atuações.
Continua depois da publicidade
Uma temporada que começou com promessa de um elenco estrelado para vir forte na Libertadores já ficou difícil com a questionável aposta na efetivação de Lázaro, treinador sem nenhuma experiência. Se a meta era ir o mais longe possível na Liberta, veio uma queda ainda na fase de grupos. E o pior, os dois classificados no grupo do Timão já foram eliminados logo nas oitavas de final, o que tornou mais vexatória a campanha do time do presidente Duílio Monteiro Alves. Com uma pequena folga perante o Z-4, o Corinthians foca agora suas forças na Sul-Americana para tentar voltar a conquistar títulos e evitar um novo protesto da torcida.
Para Luxemburgo, resta agora as ironias peculiares em suas entrevistas coletivas para tentar explicar como salvar a temporada.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade