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Sem criatividade, sem objetividade e sem Neymar para ser considerado culpado, Brasil esfarela em campo com mau futebol
11/09/2024 às 16:34 atualizado em 11/09/2024 às 19:50
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Em atuação sofrível, Brasil perde novamente nas Eliminatórias | Rafael Ribeiro/CBF
Os brasileiros já se dividem há alguns anos entre torcer ou não pela seleção. Porém, este fato está, infelizmente, cada vez mais justificável.
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Além do péssimo calendário brasileiro, com jogos em cima de jogos que desfalcam as equipes com lesões e ausências devido a convocações, o futebol da seleção está escasso.
Ou seja, os jogadores convocados desfalcam suas equipes em jogos importantes, ou chegam sem descanso para partidas fundamentais na temporada, aumentando além de tudo, o risco de lesão.
E uma vez na seleção brasileira, vestindo a camisa da única nação pentacampeã do mundo, decepcionam. Não é culpa do Dorival, não é culpa de Vini Jr, não é culpa de um ou outro, a culpa está em todos.
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Vini, o melhor do mundo na temporada para esta coluna, e favorito a vencer a Bola de Ouro, praticamente nunca fez um jogo bom pela seleção, é um fiasco por completo. Um jogador que sequer teria nível para ser convocado, se consideradas suas atuações frustrantes com shows de dribles errados.
Não interessa se a bola é mais rápida ou mais lenta na Europa, o que importa é que ela é redonda do mesmo jeito e precisa ser bem jogada para representar a Canarinho.
Endrick fez, nas duas partidas em que foi titular, duas atuações tenebrosas. João Pedro, em 45 minutos, jogou muito mais. De resto, é só passe para o lado e sem criatividade.
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Paquetá e Rodrygo são os únicos que tentam algo diferente, buscam dribles e jogadas de feito, passes além de horizontais.
Opções de ataque não faltam. Estevão, João Pedro, Martinelli, Paulinho (estes últimos dois nem foram convocados), poderiam ter mais espaço. No mais, Endrick ainda tem pouco tempo de seleção, coisa que Vini não pode dizer o mesmo.
No fim, uma das verdades é que, no fracasso, a saída óbvia era sempre criticar Neymar. Porém, com a ausência dele, e ao perceber que o time joga muito pior sem ele, alguns torcedores entraram em "efeito parafuso", já que nenhum jogador atual faz metade dos gols e assistência que Neymar entregava.
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