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Leonardo Sandre

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Após muito esforço, São Paulo consegue (novamente) jogar sua temporada no lixo

Virtualmente fora da Libertadores 2023, o São Paulo começa ano que vem do mesmo jeito que em 2022, e parece rodar em círculos, sem rumo

11/11/2022 às 12:40  atualizado em 11/11/2022 às 15:32

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Novamente o São Paulo termina uma temporada de forma totalmente melancólica

Novamente o São Paulo termina uma temporada de forma totalmente melancólica | Reprodução/Instagram

Que final de temporada melancólico para todos os são-paulinos. Após perder a final do Paulista, cair nas semis da Copa do Brasil e ser vice da Sul-Americana, o São Paulo naufragou em sua meta no Campeonato Brasileiro.

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É verdade, as metas traçadas no começo de 2022, em sua maior parte, foram cumpridas, restou apenas atingir a meta do Brasileiro, simplesmente a mais importante.

O time do Morumbi lutou, chegou perto, mas na hora H, fracassou. Assim como foi em toda a temporada. Mesmo com elenco limitado, o time tinha uma certa obrigação a conquistar uma vaga na Libertadores, já que graças ao Flamengo, as seis vagas viraram oito.

América-MG, Botafogo, Fortaleza, algum deles têm um elenco mais caro que o do São Paulo? A resposta é um claro "não". Mas ainda assim conseguiram atingir um melhor desempenho no Brasileiro.

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Fortaleza chegou a ser o lanterna, mas ressurgiu. Botafogo veio da Série B. América-MG vai buscando uma vaga na Liberta pelo segundo ano seguido. E o São Paulo... bem, esse segue naufragando.

Um elenco sem pontas de velocidade, posição que Ceni pediu desde que assumiu o comando. Com lesões, jogadores abaixo do esperado, e a base novamente salvando em muitos momentos. Para Calleri, o ano pode ter sido positivo. Para os demais, decepcionante.

Rogério Ceni chegou a dizer que faz tempo que um jogador do São Paulo não é fortemente cogitado na seleção brasileira, e convenhamos, o motivo é óbvio.

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Patrick, um dos únicos destaques do ano, se envolveu em briga com Ceni após reclamar das constantes alterações. Parte da mídia cravou sua saída, coisa que na verdade não deve acontecer.

Elenco caro que brigue por títulos ou elenco barato para quitar as dívidas? O São Paulo sequer sabe o que vai fazer para 2023, mostrando o imenso amadorismo de sua diretoria. A gestão Casares não se classificou para a Libertadores nos dois anos inteiros que geriu o clube. Disputou uma, mas com a maior parte da classificação vindo da Era Leco.

No primeiro ano de Casares, o Tricolor Paulista jogou o Paulistão como Copa do Mundo, e o venceu com muitos méritos. Graças a isso, abandonou as chances de ir longe nos outros torneios, afinal os jogadores - que nem tiveram férias -, estouraram de cansaço.

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Casares que bancava Crespo até o fim de seu mandato, o demitiu ainda no meio de sua primeira temporada. Voltou Rogério Ceni para apagar o incêndio. São Paulo não se classifica para a Libertadores 2022.

Já no ano de 2022, a base leva o time pra final do Paulista, o time é vice-campeão tomando uma virada histórica do rival Palmeiras. O discurso era "focar no Brasileiro".

Volpi foi vendido e nenhum reserva contratado. Couto, goleiro da base, é posto na fogueira, não corresponde, e lá vai o planejamento do São Paulo ter que correr atrás de algum goleiro: foi assim que Felipe Alves foi contratado. Por mais incrível que pareça, esse erro foi sim cometido, só contrataram um goleiro reserva após o titular se machucar, e com a janela quase no fim.

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Após excelentes exibições na Copa do Brasil e na Sul-Americana, novamente a liga nacional ficou de lado. Gestão Casares arrisca nos mata-matas, os perde, e volta a focar no Brasileiro.

O Tricolor arranca, entra no G-8, toma um show do Fluminense de Cano, perde para o Internacional em casa, despenca na tabela, e está virtualmente fora de mais uma Libertadores. Assim, 2023 começa da mesma forma que 2022, a esperança de um ano melhor, quando na verdade o erro foi o mesmo.

A torcida deu seu show à parte. Maior público do Morumbi em um mesmo ano em toda a história. Conduziu o time para a final da Sula, apoiou, gastou o dinheiro e voz que não tinha. Mas a gestão também gastou o dinheiro que já não tinha, em reforços que não foram o bastante para o sucesso.

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São Paulo aumenta sua dívida, aumenta seu fracasso, e aumenta a impaciência de sua torcida. Talvez seja a hora de deixar o saudosismo "Soberano" de lado e estudar virar uma SAF.

A torcida do Tricolor Paulista merece mais. A história desse clube merece mais. Mas a Gestão Casares, com seu planejamento péssimo, está tendo o que merece: batidas na trave, e um fracasso em ciclo vicioso.

O time voltou a disputar finais, resta agora o mais importante: voltar para as conquistas. No futebol, é só assim que um time grande espanta as críticas.

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