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A temporada 2023 está prestes a começar e os torcedores já podem se entusiasmar (ou temer) com o calendário de suas equipes
09/01/2023 às 11:06 atualizado em 09/01/2023 às 13:49
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Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo se preparam para ter um ano de sucesso | Reprodução/Instagram
A temporada 2023 está prestes a começar e os torcedores já podem se entusiasmar (ou temer) com o calendário de suas equipes. Com a janela de transferências aberta, os clubes têm a chance de se reforçar e reformular seus elencos, e os reforços também serão levados em conta para a ordem deste ranking. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo se preparam para ter um ano de sucesso.
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1 - Palmeiras
Mesmo sem trazer reforços, o Verdão fez o que era mais necessário: manteve sua base vencedora. Dudu, um dos maiores idolos da história do Palmeiras, renovou seu contrato. Todos os titulares, com exceção a Gustavo Scarpa, permaneceram. O suposto substituto do meia, já havia sido contratado em 2022. Trata-se de Bruno Tabata, que chegou do futebol português, e embora tenha feito um segundo semestre de 2022 ruim, agora já está ambientado com o grupo.
Endrick começará como titular, provavelmente, e poderá mostrar ao mundo o porquê é a maior promessa brasileira desde Neymar. Mas, não só por isso. O atual campeão brasileiro começa como o time paulista mais forte, principalmente por um motivo: Abel Ferreira seguir no comando. Um time que ele já conhece muito bem, cada vez mais entrosado, com tendência de fortalecimento ainda maior.
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Mais uma temporada que promete briga por todos os títulos, e um time com uma "casca" de dar inveja em qualquer adversário.
Escalação sugerida: Weverton, Marcos Rocha (Mayke), Gomez, Murilo e Piquerez; Danilo (Jailson, em caso da venda da jovem promessa), Zé Rafael, Dudu e Veiga; Rony e Endrick.
2 - Corinthians
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Consideravelmente atrás do Palmeiras, mas um pouco na frente do São Paulo está o Timão. Janela eficiente: Maycon de empréstimo renovado, Yuri Alberto comprado e um time-base já definido. Uma equipe que do meio para frente terá Fausto Vera, Renato Augusto, Paulinho, Giuliano, Cantillo (com permanência ainda incerta), Róger Guedes, Yuri Alberto, Romero, entre outros, e que ainda busca um ponta velocista e driblador, é indiscutivelmente muito forte.
Porém, com um treinador que é uma incógnita, o que enfraquece as expectativas, deixando o clube que tem jogadores bem melhores que o São Paulo, sem saber se poderá de fato fazer uma temporada tão superior assim ao rival. Fazendo o básico para que esse sistema corintiano funcione, os torcedores podem no mínimo sonhar com briga por títulos.
Escalação sugerida: Cássio, Fágner, Balbuena, Gil (Bruno Méndez), Fábio Santos; Fausto Vera, Maycon, Renato Augusto e Giuliano (Paulinho); Róger Guedes e Yuri Alberto.
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3 - São Paulo
A permanência do treinador pode ser fator chave para o time do Morumbi ter mais sucesso em 2023. Uma reformulação enorme foi feita no elenco. Diversas saídas, incluindo jogadores consagrados como Miranda e Reinaldo, deram espaço para chegadas de Pedrinho, Marcos Paulo, e outros jogadores com características muito pedidas por Rogério Ceni. Alan Franco foi um nome espetacular para a zaga, e o São Paulo começará 2023 com Rafael como o mais novo goleiro, para tentar enfim pegar confiança em um arqueiro após inúmeras tentativas.
Com um elenco muito mais equilibrado do que em 2022, o time ainda tem algumas ressalvas: Patrick, destaque do time na temporada passada, acabou se transferindo para o Atlético-MG. A lateral esquerda terá Liziero como opção, o atleta que esteve emprestado ao Inter, e atuou a maior parte do período profissional como volante. Três zagueiros saíram, apenas um chegou. Resta esperar se as lesões irão impedir Ceni de poder ter diversas opções de estilo de jogo, ou se pela primeira vez desde que retornou ao São Paulo, poderá ter um time com "a sua cara".
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Escalação sugerida: Rafael, Igor Vinícius, Arboleda, Alan Franco (Ferraresi) e Welington; Luan (Jhegson), Neves (Nestor/Galoppo), Luciano; Pedrinho, Marcos Paulo e Calleri.
4 - Santos
O Peixe começa como a quarta força, como já vem virando costume - o que é muito triste se tratando da história gigantesca que tem o clube-, porém um pouco animadora para a torcida: dessa vez a distância para Corinthians e São Paulo será menor do que nos últimos três anos. Reforços pontuais contratados, nenhuma saída relevante, e um bom treinador escolhido.
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Odair Helmann é um ótimo treinador. Fez bons trabalhos no Internacional e Fluminense, porém precisará da paciência da torcida. Pois os adeptos que são historicamente acostumados a ver um time ofensivo, acostumado a propôr jogo e atacar bastante, terão um técnico cujo a maior qualidade é uma boa defesa. Se preferir, podem chamar Odair de "retranqueiro" - futebol às vezes pouco ofensivo, porém eficiente para vencer mesmo que por placares magros. Mendoza pode casar muito bem com este estilo, e permitir um bom contra-ataque para o time da Vila.
Ângelo e Marcos Leonardo estão ainda mais acostumados ao time principal, e são esperanças para a torcida. João Paulo deixa os santistas tranquilos com sua extrema segurança no gol.
Escalação sugerida: João Paulo, Nathan, Maicon, Bauermann, Lucas Pires; R. Fernández, Zanocelo (Sandry) e Soteldo; Mendoza (Carabajal), Ângelo e Marcos Leonardo.
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A morte do Rei Pelé derrubou as máscaras de alguns futebolistas brasileiros
Apenas para não deixar passar batido, deixo aqui a indignação sobre as ausências de atletas e ex-atletas no velório do melhor de todos os tempos.
Seleção do tetra, campeões do penta, sem o Pelé vocês, muito provavelmente, nem teriam estrelas na camisa para disputar a Copa. Uma tremenda falta de respeito. Romário, Bebeto, Taffarel, e muitos outros... claro que todos devem ter seus motivos para não terem comparecido, mas não deixa de ser uma marca negativa na história deles e do País. A turma do penta foi ainda pior... muitos estiveram no Qatar e nem participaram da homenagem ao Rei durante o torneio.
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Vampeta, Denílson, Ronaldinho, Ronaldo, Rivaldo, Marcos, entre outros, muitos inclusive no Brasil, mas nenhum marcou presença no velório. Edílson Capetinha, que faz questão de se vangloriar por ser campeão do mundo - mesmo sem ter ajudado em nada naquela Copa, diga-se de passagem -, continuou com sua irrelevância juntos aos demais ex-jogadores.
O pior de todos foi Kaká. Junto com Ronaldo, na verdade - o dono do Cruzeiro falou tanto sobre Pelé e nem foi se despedir. E o último brasileiro a ser melhor do mundo, em 2007, Kaká disse que os brasileiros não sabiam reconhecer seus ídolos, pois bem, nem ele mesmo sabe. Pagou de bom cidadão, influenciador, e acabou como um tremendo de um hipócrita. Tremenda bola fora de um ex-atleta de quem sou muito fã.
Neymar com sua ausência polêmica, na qual ele disse não ter sido liberado pelo PSG, mas o clube negou, também deve ser mencionado. Gabriel Barbosa é outro. Cria do Santos, joga no Flamengo, vive próximo do local e sequer foi se despedir. Quando é lembrada sua presença em um cassino, a ausência no velório fica ainda pior. Tite, o comandante do Brasil na última Copa, não se conteve em errar dentro das quatro linhas, e errou também fora. Não pode alguém dessa relevância não marcar presença na última vez que o Rei estaria na Vila Belmiro.
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Reforçando: todos os ausentes devem ter seus motivos, não sou o senhor da verdade para tachar ninguém de nada. Mas que ficou feio, ficou. E muito. Uma falta de respeito com a maior entidade do futebol, que pavimentou a rua na qual esses aí citados caminharam rumo a fortuna e fama pessoal.
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