Os presidentes da república, na história recente, possuem passagens pela justiça, de Lula(PT), Dilma(PT) a Temer (MDB) todo tiveram seu momento no banco dos investigados. Com Bolsonaro(PL) não seria diferente.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público cita Bolsonaro em supostas irregularidades durante seu mandato, com graves alegações de tentativa de golpe de estado, uso indevido de recursos públicos e ofensas à justiça eleitoral.

O Capitão nega todas as acusações, afirmando tratar-se de uma perseguição política, o caso tem atraído a atenção de todos.

A delação premiada de seu antigo ajudante de ordens, Tenente Coronel Mauro Cid, do Exército Brasileiro, coloca Bolsonaro em situação delicada, pois se comprovado nos autos do processo o conteúdo da denúncia poderá ser condenado, depreciando sua imagem perante o público.

Outro aspecto polêmico é a acusação de que Bolsonaro teria disseminado fake news sobre o sistema eleitoral brasileiro, minando a confiança pública nas urnas eletrônicas.

Essa postura, segundo os denunciantes, teria criado um ambiente de instabilidade política e social, culminando em eventos como os protestos de 8 de janeiro de 2023.

A defesa de Bolsonaro, por sua vez, contra-argumenta as acusações afirmando que são infundadas e são parte de uma estratégia para deslegitimar o legado de Bolsonaro.

O caso agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se aceita ou não a denúncia. A probabilidade dos ministros aceitar é alta, diante da polêmica já instaurada.

A bancada da direita no congresso já se manifestou contra a perseguição política, já a base do governo incita que Bolsonaro era o “capo” de toda essa articulação.

Tais fatos agravam o momento polarizado em que vive o país. Por outro lado, é mais um teste para o modelo democrático e para as instituições. Aguardemos as próximas temporadas, pois esse “streaming” será longevo.