A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 21 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro

Brasil na tribuna da ONU

É uma oportunidade rara de ficar à mercê da mídia mundial e ver o seu discurso reproduzido ou noticiado em espaços jornalísticos de todo o mundo

01/10/2024 às 22:00  atualizado em 02/10/2024 às 11:41

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Até mesmo os países rivais e inimigos prestam atenção no que é dito nos discursos da ONU

Até mesmo os países rivais e inimigos prestam atenção no que é dito nos discursos da ONU | Mathias Reding/Pexels

Chefes de Estado esperam o ano inteiro pelo grande momento. Discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York. É uma oportunidade rara de ficar à mercê da mídia mundial e ver o seu discurso reproduzido ou noticiado em espaços jornalísticos de todo o mundo. 

Continua depois da publicidade

Até mesmo os países rivais e inimigos prestam atenção no que é dito nos discursos da ONU. Os analistas sabem que o que chefes de Estado dizem não é escrito por eles.

No máximo, como dizem os jornalistas especializados, dão um pitaco aqui e outro ali. Não é preciso prática nem habilidade, como dizem os vendedores ambulantes de guarda-chuva em dia de garoa. 

Basta ler o que os apresentadores da TV chamam de TP – o salvador teleprompter. Para isso, é preciso praticar a leitura com a assessoria, de modo que possam enganar o público que acredita estarem falando de improviso. Há que tomar cuidado com as palavras não usuais e estrangeiras. Um escorregão vira meme na internet.
 
A Organização das Nações Unidas é bancada por seus membros. Os mais ricos dão contribuições maiores, como os Estados Unidos. Pelo menos uma dezena de países sonha em fazer parte do conselho de segurança como membro permanente, inclusive o Brasil. Dá direito a veto nas decisões, coisa que os demais integrantes não têm. 

Continua depois da publicidade

E para ser membro é preciso ser potência militar internacional, possuir arsenal atômico e de vez em quando ameaçar lançar mão dele como prova de superioridade política e bélica. Mas a ONU existe com o intuito de evitar que o mundo caia em uma Terceira Guerra mundial, considerada pelos sábios como a última. 

Em outras palavras, o fim da humanidade, haja vista que os arsenais nucleares têm poder para destruir o planeta várias vezes.

Isso aumenta, na visão dos países pacifistas, a importância de se ter uma organização mundial e que reúna, pelo menos uma vez por ano, todos os lados, aliados ou inimigos.

Continua depois da publicidade

O representante do Brasil tem como tema do seu discurso o Estado de Israel. A oportunidade é de lançar o país no cenário internacional.

O ex-ministro das relações exteriores e atual chefe da delegação brasileira é Oswaldo Aranha, eleito para ser o presidente do segundo mandato da Assembleia Geral das Nações Unidas. 

No mundo pós-guerra, com o início da Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos, o papel da ONU é fundamental.

Continua depois da publicidade

Não pode repetir o fiasco da Liga das Nações, criada após a Primeira Guerra Mundial para impedir que o mundo caísse em um segundo morticínio. 

Caiu. Aranha é o representante do Brasil, uma vez que os discursos na Assembleia são feitos por chanceleres diplomatas e não políticos que querem aparecer diante da mídia nacional, acompanhado de um séquito de uma centena de convidados cujas despesas são bancadas pelos mais pobres a quem prometem ajudar. 

Osvaldo Aranha tem postura de estadista reconhecida internacionalmente e, em 1947, é um dos responsáveis pela criação do Estado de Israel.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados