A+

A-

Alternar Contraste

Terça, 03 Dezembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro

Ataque à moeda imperial

A reunião dos países não é apenas para discutir o destino econômico do mundo; é para avaliar a substituição da moeda, que é amplamente aceita no comércio mundial, por uma nova

05/11/2024 às 21:30

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Os nacionalistas defendem que não há fenômeno no curto prazo que possa desbancar a moeda tradicional do comércio e estocada nos bancos

Os nacionalistas defendem que não há fenômeno no curto prazo que possa desbancar a moeda tradicional do comércio e estocada nos bancos | Anthony/Pexels

Perder a liderança como uma moeda global é entendido como uma perda de prestígio e que se está debilitado diante da nova ordem mundial.

Continua depois da publicidade

É reconhecer que não mais se lidera a economia mundial como no passado e não mais se tem o reconhecimento internacional  de sua pujança. Movimentação geopolítica pode mudar a principal moeda do mundo.

Os nacionalistas defendem que não há fenômeno no curto prazo que possa desbancar a moeda tradicional do comércio e estocada nos bancos.

Ninguém duvida da importância do país na economia mundial. Sua moeda ainda é a mais importante do planeta por conta do comércio desenvolvido e dos investimentos financeiros que são realizados a partir dela.

Continua depois da publicidade

A moeda a ser substituída se confunde com a própria história do capitalismo. Circula desde o advento da Revolução Industrial e se globalizou com o crescimento econômico do mundo e a intensificação das relações comerciais e financeiras.

Os principais fatores para isso são um parque industrial poderoso, acumulação de capital elevada, capacidade de investimento e aumento em escala global pela procura de produtos.

O lastro aceito para avaliação de uma moeda é o ouro, que está na composição metálica da moeda ou estocado nos cofres do banco nacional.

Continua depois da publicidade

Os investidores acreditam que, se quiserem, poderão trocar o dinheiro de papel pela quantidade em ouro correspondente ao valor de face do dinheiro.

E não existe, há séculos, razão para duvidar disso. No Brasil, essa crença vem desde a época da chegada da família real no Rio de Janeiro.
 
A libra esterlina é a moeda mais importante para a economia mundial até as duas guerras do século 20. Com o final da Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido sai bastante debilitado apesar de estar ao lado do bloco vencedor do conflito. Os Estados Unidos ocupam a posição hegemônica entre os países capitalistas.

A Guerra Fria que se inicia na década de 1940, além do embate ideológico entre o capitalismo e o comunismo, mostra um confronto entre o dólar e o rublo soviético.

Continua depois da publicidade

Sob a liderança americana há uma reunião em Bretton Woods, em 1944, que marca a reordenação global com a substituição da libra esterlina pelo dólar americano. Este tem o seu lastro relacionado ao ouro.

Os países signatários do acordo concordam em atrelar suas moedas ao dólar americano com um limite de variação de 1 por cento. São criados o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, o BIRD.

A capacidade de investimentos dos Estados Unidos na reconstrução dos países europeus destruídos pela guerra, o Plano Marshall, consolida a substituição da libra inglesa pelo dólar americano. E a moeda do BRICS?

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados