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Espaço do bicho
O mês de agosto é reservado para alertar os riscos da Leishmaniose (Calazar) e mostrar como realizar a prevenção dos cães, uma vez que é uma doença grave e não possui cura parasitológica
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Mapa leishmaniose Brasil | Reprodução
O mês de agosto é reservado para alertar os riscos da Leishmaniose (Calazar) e mostrar como realizar a prevenção dos cães, uma vez que é uma doença grave e não possui cura parasitológica. A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose (afeta seres humanos e animais), sendo que os cães são os principais reservatórios no qual os humanos podem se infectar. A transmissão ocorre através da picada de mosquitos palha (Lutzomya e Phlebotomus) também chamado de birigui ou tatuquiras.
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Os sinais clínicos são muito variáveis, alguns cães podem ser assintomáticos ou desenvolver sintomas leves, enquanto outros podem ser sintomáticos e a evolução da infecção pode levar a óbito. Os sinais clínicos mais comuns são: feridas no focinho, orelhas e região dos olhos, apatia, crescimento anormal das unhas, perda de peso, emagrecimento progressivo, aumento do volume abdominal e paralisia dos membros.
A melhor maneira de combater a leishmaniose visceral canina é a prevenção, e para isso é recomendado um método de defesa dupla, onde a proteção é feita de maneira combinada, através da vacina e do uso de repelentes ou coleiras específicas contra Leishmaniose. Também são consideradas formas de prevenção a limpeza de quintais e terrenos, eliminação de resíduos sólidos orgânicos (fezes dos animais) e uso de inseticidas para o controle dos mosquitos. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e a Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) incluíram a vacina de leishmaniose visceral canina no Grupo de Diretrizes em Vacinação (VGG) como uma vacina “não essencial”, visto que são necessárias apenas para os animais cuja localização geográfica ou estilo de vida os colocam em risco de contrair a doença.
É fundamental ficarmos atentos ao estilo de vida do animal, ainda que ele habite em uma região não endêmica, caso realize uma viagem de férias, ou vá participar de exposição, deve haver prevenção nesses casos. Colaboradora: Angelica Mariano Gonçalves Gomes
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