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Celio Egidio

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Yanomamis, gasoduto argentino, "Eu e Janja"

Lula aparenta o segundo governo de Getúlio Vargas, já na década de 1950, com altas crises e tensões sociais

26/01/2023 às 12:38  atualizado em 26/01/2023 às 13:38

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Região Yanomami é um território indígena com mais de 30,4 mil habitantes

Região Yanomami é um território indígena com mais de 30,4 mil habitantes | Marcelo Camargo/Agência Brasil

É fato que a crise humanitária envolvendo os índios Yanomami, em Roraima, é sem igual. A Constituição Federal de 1988 é clara sobre a responsabilidade do Poder Executivo Federal indicando a apuração e punição dos responsáveis.

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O lado “B” dessa situação insensata é que o próprio Estado Brasileiro poderá sofrer responsabilizações perante os demais países e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) figurando como acusado.

O presidente Lula (PT), na outra ponta da América Latina, faz sua primeira visita diplomática e anuncia a construção de um gasoduto em parceria com a Argentina. Proposta criticada por especialistas, pois indicam que há outras demandas energéticas a serem debatidas, inclusive as renováveis. Além do critério técnico discutível, haverá aporte do BNDES notícia que incomodou outras alas. Afinal parte do epitáfio petista, em 2018, foi justamente o financiamento de obras no exterior.

A situação fica mais embaraçosa com a analogia à proteção aos povos indígenas e originários. O governo argentino está em conflito, com a passagem desse gasoduto, pois atravessa terras dos Mapuche, povos da região de exploração.

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Ora, se em terras nacionais busca-se a proteção de nossos povos nativos, por qual motivo o governo brasileiro deveria promover danos ou destruição em países vizinhos.

Aqui salvemos Yanomamis e lá os Mapuche que lutem. Erro tático e técnico da assessoria de Lula. Em outro momento discursa: “Eu e Janja mudaremos o Brasil”. Colocação inadequada, pois a mudança de rumos do país dar-se-á com um novo pacto social e com crescimento econômico, somado a um alinhamento internacional.

Esqueceu o partido, o eleitorado e as empresas. Lula aparenta o segundo governo de Getúlio Vargas, já na década de 1950, com altas crises e tensões sociais. Caso não mude a nau de rumo, poderá sofrer um suicídio político.

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