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Percebe-se que o bilionário americano, com suas palavras, quer o retorno do país expansionista do século XIX, que resultou na anexação do Texas, Alasca e Havaí
10/01/2025 às 21:30
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Chegada de Trump para o governo Lula (PT) não será nada boa | Brett Sayles/Pexels
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, tomará posse no próximo dia 20 de janeiro e já vem soltando a sua verborragia clássica.
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Trump afirma que deseja anexar o Canadá e comprar a Groenlândia, além de reivindicar o canal do Panamá. Para o leitor conhecer, o “país Panamá” só passou a existir em virtude da necessidade de construção do canal.
Essa região pertencia à Bolívia, mas como exigiu contrapartidas, os americanos resolveram promover a independência do território em troca do canal.
A tutela americana perseverou até 1999, quando retornou o controle aos panamenses, que, após a libertação, obtiveram intenso aumento dos negócios e de seu PIB.
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O domínio americano não foi bom, mas Trump quer de volta, justificando que os chineses estão controlando o canal.
Percebe-se que o bilionário americano, com suas palavras, quer o retorno do país expansionista do século XIX, que resultou na anexação do Texas, Alasca e Havaí.
Esquece que os tempos são outros e com novas legislações internacionais. Diplomaticamente, nenhum dos afetados está a fim de acompanhar Trump.
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Restará o uso da força militar ou a sobretaxação abusiva. A ala mais radical da direita brasileira se anima com a chegada de Trump, isso nas redes sociais, pois os grandes industriais e o agronegócio estão observando se realmente Trump rosnará ou tomará atitudes.
Na outra ponta, a chegada de Trump para o governo Lula (PT) não será nada boa. A ideia de moeda paralela concorrendo com o dólar não é de afeição do americano. Com o maior número de países se associando aos BRICS, coloca o Brasil de lado oposto a Trump.
Os Estados Unidos possuem PIB que chega aos 29 trilhões de dólares, mas caso os BRICS se fortaleçam, chegarão ao mesmo patamar econômico, e isso desagrada ao poderio que, desde a segunda grande guerra, está nas mãos deles. As cartas estão na mesa, aguardemos o jogo.
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