A história da segurança pública remonta às primeiras civilizações. Segundo estudo da Universidade de Yale, César, imperador romano (27 a.C. 14 a.C.), observando o aumento de pequenos crimes e desordens na metropolitana Roma, criou os cohortes urbanae, uma força policial responsável por manter a ordem.

Somente no século XIX, com a chegada de Dom João VI, é que foram criadas as primeiras instituições de segurança pública no Brasil. O embrião daquilo que chamamos polícia civil e polícia militar nasceu naquele período.

O Rei também implantou um sistema inquisitório policial, que até hoje é ferramenta de investigação em todas as polícias, inclusive na Polícia Federal: O inquérito policial.

Ferramentas antigas, não atualizadas e sem um sistema eficaz de segurança, o Brasil vê a criminalidade crescer.

No primeiro momento, com criminosos românticos e famosos, como o “bandido da luz vermelha”, depois experimentamos o alto índice de homicídios.

Hoje, o crime organizado toma contornos de empresa. A criminalidade é, sem dúvida, um dos maiores problemas do Estado brasileiro.

Crimes como homicídios, roubos, furtos e tráfico de drogas afetam o cotidiano das pessoas, gerando medo e insegurança. No norte e nordeste, a violência urbana está em níveis alarmantes.

Para enfrentar os desafios da segurança pública, é necessário adotar uma abordagem integrada que envolva diferentes setores da sociedade.

Um pacto nacional, sem ideologias e sem baixa politicagem, pode ser o caminho. No caminho desse novo contrato social, perpassa-se com a criação de um sistema de segurança pública, que poderá ou não redundar em reformas estruturais das próprias instituições policiais.

Sem dúvida, uma reforma legislativa comporá esse contrato, bem como uma alteração profunda no judiciário e ministério público.

O leitor já observou que os desafios são imensos. Imediatamente, o uso de novas tecnologias pode ser uma boa arma.

A criação de leis sazonais para conter situações em algumas áreas geográficas pode ser um caminho. Soluções existem, pontuais ou sustentáveis, basta vontade política.