No últimos dias, boa parte da população brasileira e mundial estavam com os olhos voltados para a Inglaterra, com a morte de sua rainha e a assunção do Rei Charles III.  Segundo alguns veículos de comunicação cerca de metade do planeta acompanhou o funeral de Elizabeth II, que ficará conhecida como uma das mais longevas monarcas da história.

Em tempo real, em terras brasilis, as eleições para os cargos majoritários e proporcional na esfera da União e dos Estados, estavam a todo o vapor.

Longe das pompas e honras militares do Reino Unido, a campanha está nas ruas com os velhos santinhos, bandeiras, candidatos nas feiras e na TV. Os pretensos forraram o visual das cidades em busca de votos. Alguns são caciques regionais antigos, outros tentando uma chance de mostrar seu trabalho e ideias.

Na busca da cadeira do planalto ficaram consolidados quatro candidatos, Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e a eterna polarização Lula e Bolsonaro.

Nessa corrida as pesquisas indicam uma vitória de Lula, mas estamos distantes do momento da urna, e muito pode acontecer. Uma certeza, em tempos de reis, rainhas e grandes desfiles militares nas terras inglesas, aqui vivemos Jair Bolsonaro(PL) buscando ser denominado BOLSONARO II, ou seja, seu segundo mandato, e Luiz Inácio Lula da Silva, querendo a coroa de LULA III.

Os candidatos estão correndo pelo país, os planos de governo apresentados não são dos melhores, uma cópia malfeita dos anos anteriores, sem maiores mudanças, que realmente importam para despertar o eleitor indeciso, sendo que esses  podem ser o fiel da balança para o segundo turno.

Bolsonaro não foi bem em Londres, Lula tem um passado “sombrio” que vez outra é levado a termo. Estamos na reta final, poucos dias para o grande momento de uma das eleições mais binárias da história brasileira.