O governo Lula (PT) não está conseguindo manter sólida a questão econômica. Está claro que as incertezas internacionais auxiliam, tais como guerra na Europa e no oriente médio, mas as medidas internas estão desagradando vários setores. Na área industrial, foram vários incentivos e, com o uso da máquina tributária, pretendem onerar as importações de produtos industrializados, precipuamente da China, mesmo assim sem sinais de melhoras. Na seara do agronegócio, a simples notícia de se estabelecer limites para o uso de créditos presumidos em alguns tributos já abalaram inclusive as compras internacionais. O setor que carrega 1/3 do PIB não gostou. Com o Haddad (PT) à frente do Ministério da Fazenda, também não há bons ventos para a nau Lulo petista. Várias foram as derrotas no Congresso Nacional e afirma que devem cortar certos benefícios de servidores para assim equilibrar as contas. Deixar de gastar não está na pauta.  As metas macroeconômicas não estão na melhor fase. O déficit está sendo contabilizado e o Banco Central, na última reunião do Comitê de Política Monetária - Copom deixou a sequência de cortes na taxa Selic, diante do devaneio nas contas públicas que podem afetar a inflação. Prudente, mas longe do desejo do presidente Lula, que afirmou que há “inimigos do Brasil”, referindo-se indiretamente a Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central. No discurso do “nós e eles” seguimos para 18 meses do governo Lula, sem mostrar por qual motivo veio. Longe de seus dois mandatos, Lula não consegue estabelecer uma linha de projeto nacional. Na área internacional, percebeu que, hoje, possui pouco protagonismo, não sendo ouvido no caso da Ucrânia e se posicionado de maneira ideológica com relação ao conflito entre Hamas e Israel. Não sobram problemas para o Lula III e com poucas soluções à frente. Dessa forma, ele prepara a cama para os candidatos da denominada direita e isso é tudo que o PT não quer, mas pelo jeito trabalha fortemente para que isso ocorra, ou eles mudam a nau de rumo ou o naufrágio será fatal.