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Ministro está mais próximo dos objetivos do planalto, que é zerar o déficit
24/11/2023 às 12:51
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente Lula (PT) vetou integralmente a lei aprovada no congresso nacional que desonerava a folha de pagamento de vários setores da economia. Continha a substituição da alíquota de 20% da contribuição previdenciária sobre salários dos empregados, que, dependendo do setor, haveria uma redução para uma alíquota de 1% a 4,5%, ou seja, resultado significativo que impacta a empresa, emprego e renda.
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De imediato, o veto presidencial causou ranhuras com os parlamentares e empresários, mas a medida foi arquitetada por Haddad, que visa manter o déficit zero para o exercício de 2024. As falas de Lula, em reunião com ministros, invocaram o contrário, pois afirmou que “dinheiro bom é dinheiro investido em obras”, dessa forma causou arrepiou na área técnica do Ministério da Fazenda, mas agradando sua base.
Por outro lado, longe do discurso populista, Haddad não quer perder as metas fiscais. Ponto de honra de um ministério que prometeu zerar o déficit. Essa promessa,pode ser a melhor moeda de troca com os deputados e senadores, para não reformarem o veto presidencial, pois dessa forma, compartilhariam a responsabilidade do eventual déficit. Óbvio, a oposição irá contrapor a essa posição do governo.
Além do aspecto ideológico e partidário, houve um marco de Haddad ao enfrentar o congresso. O governo obteve vitórias significativas no Senado, incluindo a aprovação de projetos relacionados à taxação de offshore, fundos de investimento exclusivos para pessoas de alta renda e regulamentação do mercado de apostas esportivas e cassinos online. Isso indica um sucesso recente na implementação da agenda econômica do governo.
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Com o veto da proposta de desoneração, Haddad estará mais próximo dos objetivos do planalto que é zerar o déficit. Luta hercúlea, pois deverá enfrentar os congressistas e empresários e até seu mentor Lula.
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