A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 26 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Celio Egidio

Celio Egidio

Célio Egidio

Guerra tarifária entre China e Estados Unidos

PIB da China saltou de cerca de 1 trilhão de dólares no início dos anos 2000 para quase 20 trilhões em 2024

11/04/2025 às 21:30

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Já os Estados Unidos passaram de 10 trilhões para quase 30 trilhões de dólares

Já os Estados Unidos passaram de 10 trilhões para quase 30 trilhões de dólares | Pixabay/Pexels

No início do século XX, um estrategista militar proporia aos generais e presidentes um conjunto de ações táticas para vencer uma guerra iminente contra outro país.

Continua depois da publicidade

As atenções estariam voltadas para alvos estratégicos, como instalações militares, pontes, ferrovias e outras estruturas físicas.

No entanto, ao final do mesmo século, as armas de guerra haviam mudado: passaram a ser informações e softwares desenvolvidos pelo inimigo.

Poucos anos depois, esses dois tipos de estrategistas estariam praticamente fora de campo, pois a guerra do século XXI tornou-se comercial.

Continua depois da publicidade

A transformação é evidente. O PIB da China saltou de cerca de 1 trilhão de dólares no início dos anos 2000 para quase 20 trilhões em 2024.

Já os Estados Unidos passaram de 10 trilhões para quase 30 trilhões de dólares no mesmo período. Em análise rasa, esses dados já sinalizam uma possível quebra da hegemonia norte-americana diante do crescimento chinês.

Diante desse cenário, Donald Trump iniciou uma guerra tarifária contra diversos países, não apenas como medida econômica, mas também como estratégia geopolítica para conter o avanço chinês.

Continua depois da publicidade

Após impor sobretaxas até mesmo a nações aliadas, exigiu reciprocidade nas negociações comerciais. Muitos países foram à mesa para negociar, com exceção do presidente chinês Xi Jinping. A guerra, então, foi declarada, e suas consequências atingem todos os envolvidos.

O Brasil também não está imune a essas disputas. Embora tenha sido alvo de uma sobretaxa de “apenas” 10% por parte dos EUA, depende fortemente do mercado chinês.

Segundo a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), a China investiu cerca de 40 bilhões de dólares no Brasil em 2023 e é destino de quase 30% das exportações brasileiras.

Continua depois da publicidade

Com os EUA, o Brasil mantém uma relação mais equilibrada, com importações e exportações girando em torno de 40 bilhões de dólares cada.

Nesse tabuleiro global, tanto China quanto Estados Unidos são parceiros comerciais de altíssimo interesse para o Brasil. Ideologias à parte, no comércio internacional, o que conta é dinheiro no bolso.

E, neste momento, a diplomacia deve ser a principal arma brasileira. Como diz o ditado popular: é hora de “pôr as barbas de molho” e esperar que as armas e tarifas baixem.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados