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Comemorar um ano novo é, de certa forma, tratar do cerne da letra. Então, teremos um 'novo ano novo' ou um 'feliz ano velho'
28/12/2024 às 21:00
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Feliz Ano Novo | Miguel Acosta/Pexels
Na música atemporal de Lulu Santos, “Como uma Onda”, há um trecho que diz: “a vida vem em ondas, num indo e vindo infinito”.
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Na verdade, essa letra icônica do magnífico Lulu permite diversas interpretações. Alguns autores entendem que ela reflete a constante mudança do mundo e de nossas vidas, objetivada em vários trechos da melodia.
Outros encontram em seu conteúdo uma extensão do pensamento de Heráclito, filósofo grego que viveu por volta de 400 a.C., reforçando suas ideias sobre o fluxo constante do mundo.
Comemorar um ano novo é, de certa forma, tratar do cerne da letra. Então, teremos um "novo ano novo" ou um "feliz ano velho".
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Na política interna, há resistência para mudanças significativas na vida das pessoas. 2025 será um ano sem eleições, o que geralmente reduz a preocupação dos congressistas em promover transformações que atinjam a sociedade.
No momento, percebe-se que o principal foco tem sido as emendas parlamentares, ou seja, a destinação de recursos para suas bases eleitorais, o que parece suficiente para satisfazer tais políticos.
A oposição, em tese, liderada por Jair Bolsonaro (PL), pouco ou nada fez de relevante. A única novidade foi a regulamentação do fim das saídas temporárias para presos em regime semiaberto, mas essa medida terá eficácia apenas no longo prazo.
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Como o eleitor possui pouca memória, vai esquecer, como já não deve lembrar em quem votou para vereador.
No governo, Fernando Haddad (PT) conseguiu aprovar o pacote fiscal, ainda que desidratado, ou que não agradou ao mercado.
Como resposta, os investidores optaram por aportar recursos no dólar, colocando o real em desgaste ainda não visto na história recente.
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Gabriel Galípolo assumirá o Banco Central, mas é pouco provável que vejamos uma redução significativa nos juros no curto prazo.
Enquanto o governo não enfrentar o problema das contas públicas, será difícil resolver a problemática econômica, embora os números do PIB, varejo e exportações sejam significativos. O cenário, à primeira vista, não é dos mais promissores.
No entanto, como diz a canção: “há tanta vida lá fora”. Devemos, portanto, ser otimistas e acreditar que as mudanças para melhor chegarão. Feliz Ano Novo.
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