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É perceptível que o brasileiro apresentou um voto mais conservador e de continuidade, pois trilhou nos clássicos partidos de centro
17/10/2024 às 20:00
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O brasileiro foi às urnas e, de maneira bem clara, demonstrou certo afastamento com os partidos tidos de esquerda | Paulo Pinto/Fotos Públicas
O primeiro round das eleições municipais de 2024 já se encerrou e dele é possível verificar um mapa bem consolidado sobre a política nacional. O brasileiro foi às urnas e, de maneira bem clara, demonstrou certo afastamento com os partidos tidos de esquerda, como o PT, PSOL e PSB.
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Estados do nordeste, que, pelo imaginário popular, são adeptos a votar no PT, elegeram poucos prefeitos do partido. Alagoas escolheu somente 1 prefeito do Partido dos Trabalhadores, Maranhão com 2. Mesmo o estado da Bahia, que possui forte influência do petismo, elegeu 49 prefeitos, ficando na terceira posição entre os mais votados.
Por outro lado, no Ceará houve domínio do PSB e PT. Enfim, uma nova ocupação das prefeituras foi desenhada e poderá influenciar, e muito, o rumo das eleições de 2026.
Na outra ponta da tabela, o PSD de Gilberto Kassab foi o grande vencedor, com mais de 880 prefeituras, tirando o domínio do MDB. O cacique Michel Temer perdeu o trono, mas não a maestria.
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Temer e Kassab dominam boa parte do Brasil, juntamente com os partidos do denominado centrão, como PP, União Brasil, PL e Republicanos.
É perceptível que o brasileiro apresentou um voto mais conservador e de continuidade, pois trilhou nos clássicos partidos de centro.
A força das redes sociais não ficou de fora nessas eleições, como vem sendo desde 2018, com o fenômeno do bolsonarismo, que perpetuou em 2022 e ainda colhe frutos em 2024.
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Nesta, o grande player foi Pablo Marçal, que fez muito barulho, causou estragos e dará trabalho em 2026. A vertente moderada apresentada pela união do MDB e PL, de Ricardo Nunes, chegou para o segundo turno, com o clássico embate com PSOL/PT.
O brasileiro que, em dado momento, esticou o pêndulo para o lado esquerdo, no final dos anos 1990 e no início dos anos 2000, e partiu para o radicalismo de direita em 2018, busca o equilíbrio das forças.
Para quem deseja subir a rampa do planalto, fica a primeira lição.
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