As eleições americanas são complexas, envolvendo tanto uma composição nacional quanto estadual, com uma combinação de voto indireto e direto nas urnas. Em todos os cenários, o ex-presidente Donald Trump superou a candidata Kamala Harris. 

A escolha dos eleitores americanos foi impulsionada por preocupações com problemas, como desemprego, inflação e crise de crédito. Os Estados Unidos têm o maior PIB do mundo, com mais de 28,7 trilhões de dólares. 

Além do PIB, possuem outros números impressionantes, como os 293 mil quilômetros de ferrovias e o fato de ser sede de grandes empresas globais.

A capacidade de inovação do país é impulsionada pela excelência de suas universidades, colocando-o em posição de destaque mundial. 

“Trump Again” (Trump novamente), reflete a volta de um discurso forte e enérgico, especialmente contra imigrantes e o modelo econômico atual, que ele critica e que não tem agradado uma parte significativa do eleitorado. 

Nas relações internacionais, o retorno de Trump deve impactar o relacionamento com países como Rússia, Ucrânia, além da OTAN e do Oriente Médio. 

Para o Brasil, a reeleição de Trump pode representar a imposição de tarifas sobre produtos agrícolas, dificultando o acesso dos produtos brasileiros ao mercado americano. 

Internamente, Trump pretende expandir a exploração de petróleo em território nacional, o que pode ter impacto significativo nas bolsas de valores.

Ideologicamente, sua vitória reforça a volta de Jair Bolsonaro (PL) ao cenário político brasileiro, com o Capitão articulando uma possível candidatura em 2026. Ele, contudo, enfrenta barreiras jurídicas para ser eleito. 

No entanto, alguns especulam que essa posição possa evoluir e mudar, especialmente considerando a relação de Bolsonaro com Michel Temer, e , no futuro, redundar em novas interpretações do processo de Bolsonaro. 

Em resumo, a ascensão do pensamento político de direita se consolidou, mostrando-se uma força que veio para ficar.