Na última quarta-feira (14/08), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. 

Políticas públicas sérias na área de educação não alcançam o devido êxito sem metas e uma gestão séria, dessa forma, tais números irão nortear o planejamento e os caminhos necessários para a melhoria da educação no país. 

É certo que o Brasil ainda possui notas que estão abaixo dos países da OCDE, e o Ideb demonstra essa grande variação regional. Alguns estados com melhores orçamentos não obtiveram indicadores significativos. 

São Paulo viu sua nota baixar ao longo dos anos, enquanto o Ceará se destaca como um grande celeiro de escolas fundamentais e com os melhores indicadores. 

No geral a educação patina, somente 24% dos municípios atingiram a meta de alcançar a nota de 4,7, calculada a partir das taxas de aprovação e do resultado de avaliações aplicadas aos alunos nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática. 

No ensino médio, a situação permanece crítica, com a nota de 4,3. Os índices variam de 0 a 10.

Estamos passando "de raspão" ou ficando "de recuperação" na educação nacional, mas é perceptível que os municípios, responsáveis pelo primeiro ciclo, estão fazendo a lição de casa, pois apresentaram melhorias em todos os estados. 

Já no ensino médio, que é de responsabilidade das unidades federativas, a situação não é favorável. 

O lado positivo é que conseguimos recuperar parte da queda ocorrida durante o período pandêmico. O MEC tem um longo trabalho pela frente, seja na administração do PT ou de outras siglas. 

É mais do que sabido que os países que alcançaram alto desenvolvimento nos últimos anos, investiram pesadamente em educação. O Brasil tem que trilhar os mesmos caminho.