Gabinete de Segurança Institucional ganhou espaço na imprensa e nas redes sociais, nos últimos dias. O GSI é um órgão público subordinado diretamente ao presidente da república e possui incumbência de assessorar o chefe do executivo em assuntos de segurança.

É um gabinete que não possui grande importância política, mas ganhou visibilidade após a publicização pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes, de imagens do circuito interno do palácio do planalto, gravados no dia 08 de janeiro deste ano, momentos antes da invasão do pessoal, que se apresentavam como bolsonaristas e descontentes com o resultado da eleição, promoverem danos ao patrimônio público, de toda a monta, nas sedes dos três poderes.

Banalizaram a república brasileira, como se fosse qualquer ditadura liliputiana com PIB inferior ao orçamento de grandes cidades de nosso país.

Desse vilipêndio sem igual na história recente resultou uma série de prisões e repercussão política com a inevitável instalação de uma comissão processante visando a investigação de tais atos. O governo Lula (PT) até tentou colocar tal intenção na gaveta, mas como o chefe do GSI, um General de Exército, segundo os vídeos revelados, estava no palácio do planalto momentos antes das invasões, sugerindo certo apoio aos vândalos, desmoronou-se o construído pelos petistas.

Com a CPMI instalada, a oposição tentará provar que houve influência ou desídia proposital por parte do petismo no evento. Pelo lado do governo há cautelas, pois, além de se defender, não querem azedar a relação com as Forças Armadas, que literalmente não aceitaram a vitória de Lula e francamente apoiaram o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL). “CPI, sabe-se como começa, mas não se sabe como termina”, o primeiro pesadelo de Lula III estásó começando.