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No Brasil, escândalos envolvendo políticos são rotineiros, mudam o modus operandi, mas sem grandes consequências gravosas aos envolvidos
25/04/2025 às 21:00
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Denúncia nasceu no âmbito da Lava Jato | Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-presidente da República Fernando Collor foi condenado em 2023 por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.
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Collor, como senador, teria sido pago pela UTC Engenharia, em troca de sua influência política, para facilitar obras e indicar diretores à subsidiária da Petrobras.
A denúncia nasceu no âmbito da Lava Jato, operação que apurou uma série de fraudes envolvendo a Petrobras.
No Brasil, escândalos envolvendo políticos são rotineiros, mudam o modus operandi, mas sem grandes consequências gravosas aos envolvidos.
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Na Alemanha, nos anos 2000, houve um grave caso de corrupção envolvendo o ex-chanceler federal Helmut Kohl.
As reformas legais e partidárias foram, de imediato, a fim de corrigir tal distorção. Lembrando que Kohl foi até indicado para o prêmio Nobel, na época da reunificação.
No Brasil, após a operação Lava Jato pouco se alterou, veja o último golpe do INSS que prejudicou vários pensionistas e aposentados.
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A questão legal tem sido ineficaz, como resultado prático, a história nos ensina dessa forma. A novidade é a prisão, isso se realmente permanecer preso, de mais um ex-presidente, completando a tríade de ex-presidentes encarcerados.
Nesse rol temos o ex-presidente Lula (PT) e Michel Temer (MDB). No caso de Temer, foi somente uma prisão preventiva, os outros em sentença condenatória.
O eleitor brasileiro pode pedir música para um quadro do programa Fantástico da Rede Globo, pois completamos três prisões.
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Ironias à parte, a família Collor de Melo está na política há mais de um século, seu avô Lindolfo Collor foi deputado federal na década de 1920.
As dinastias permanecem e os desvios também. Todos permanecem desacreditados em melhoras no curto prazo, pois a certeza da impunidade cerca o país, desde a chegada de Cabral.
Os políticos não virtuosos agradecem, só há um senão, o crime organizado está utilizando as mesmas ferramentas e isso poderá realmente ser pernicioso para todos.
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