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Investigação está relacionada a uma suposta trama envolvendo militares que teriam planejado o assassinato de diversas autoridades
22/11/2024 às 21:00
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Bolsonaro, novamente, está no centro do furacão | Valter Campanato/Agência Brasil
Após um período de intensas articulações políticas durante as eleições municipais, em que conseguiu fortalecer seu partido em diversas cidades, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) volta às páginas policiais devido a um indiciamento pela Polícia Federal.
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A investigação está relacionada a uma suposta trama envolvendo militares que teriam planejado o assassinato de diversas autoridades.
Os fatos remontam às eleições de 2022, quando, diante da derrota de Bolsonaro, um grupo de apoiadores levantou suspeitas de fraude nas urnas, tendo como principal alvo o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
O movimento ganhou projeção nacional, mas o processo eleitoral seguiu seu curso, com a diplomação e posse do presidente eleito, bem como de governadores, deputados e senadores, todos sob o mesmo sistema eleitoral vigente.
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Insatisfeitos, grupos bolsonaristas acamparam em Brasília e, em 8 de janeiro de 2023, invadiram prédios públicos em uma tentativa, que muitos interpretaram como uma ação golpista para desestabilizar o governo Lula (PT).
Desde então, as investigações têm avançado, revelando um suposto plano de militares da ativa e da reserva para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, que lidera as investigações.
Bolsonaro, novamente, está no centro do furacão. A situação é complexa, envolvendo questões técnicas, investigativas e jurídicas.
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Entretanto, o contexto político adiciona tempero significativo ao caso. Lula III enfrenta desafios diversos de seus governos anteriores.
A guerra na Europa e no Oriente Médio afeta a estabilidade econômica global, contribuindo para a alta do dólar, o aumento nos custos de importação e a ameaça de inflação.
Para agravar ainda mais o cenário, a vitória de Donald Trump, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, poderá trazer a imposição de sobretaxas e restrições aos produtos brasileiros, adicionando tensão ao governo.
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Embora emparedado, Lula parece estar em uma posição relativamente confortável, sem um opositor político de peso e elegível no momento.
Já Bolsonaro, que outrora foi a maior ameaça ao domínio político de Lula, enfrenta um cenário incerto.
Novas e severas acusações podem resultar em condenações que o afastam definitivamente das eleições de 2026, deixando a estrada livre para Lula IV.
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