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Celio Egidio

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Autismo: Um tema distante dos candidatos

Pesquisas indicam que houve aumento de 20% das pessoas diagnosticas com TEA de 2020 para 2022

09/09/2022 às 11:43  atualizado em 09/09/2022 às 12:07

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Os planos de governos não possuem linhas específicas para pessoa com TEA.

Os planos de governos não possuem linhas específicas para pessoa com TEA. | Antonio Augusto/ASCOM/TSE

A campanha para as eleições de 2022 está em pleno vapor, com horários na TV e rádios. Muitas faces conhecidas, outras nem tanto. A população em geral está observando a grande polaridade nacional e incorporou esse tema nos bares e esquinas de todas as cidades.

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Nos discursos, os futuros deputados, senadores, governadores e presidenciais recitam que trabalharão para o povo, para melhoria da segurança pública e da saúde. Neste último tema há um aspecto importante que vem tomando relevância. A denominada crianças com TEA, ou seja, pessoa que detém o transtorno do espectro do autismo, que hoje já atinge cerca de 1% a 2% da população mundial e, no Brasil, estima-se que mais de dois milhões de pessoas já convivem com esse transtorno que afeta, em muito, as famílias, parentes, sistema de saúde e escolar.

Algumas pesquisas indicam que houve aumento de 20% das pessoas diagnosticas com TEA de 2020 para 2022. Alguns fatores contribuem para esse aumento, tais como o aperfeiçoamento de diagnóstico e mais médicos especializados no assunto.

O aumento das pesquisas contribuiu para a melhora da identificação do autismo e suas gradações, ou seja, hoje o diagnóstico possui melhor precisão.

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A luta dos pais e responsáveis é continua, pois é um momento que o poder público poderia ajudar em muito as famílias, proporcionando escolas inclusivas e sistema de saúde apropriado.

Distante dos planos de governo e dos projetos dos candidatos, o autismo segue com preconceitos e discriminações. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas possuem a síndrome, mas os candidatos não se aperceberam de informações claras sobre essa demanda social de extrema relevância.

Os planos de governos não possuem linhas específicas para pessoa com a síndrome. Saúde é um direito, e as pessoas com TEA merecem  respeito e espaço na agenda política nacional.

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