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Celio Egidio

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As trapalhadas da Abin

No recente período democrático, a Abin recebeu outras funções e iniciou um trabalho de estratégia, necessário para o direcionamento nacional, precipuamente na área de segurança e defesa

26/01/2024 às 16:01  atualizado em 26/01/2024 às 16:49

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Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

Agência Brasileira de Inteligência (Abin) | José Cruz/Agência Brasil

A Agência Brasileira de Inteligência é uma espécie de autarquia federal cuja função é a análise de todas as informações estratégicas nacionais e fornecer dados para a decisão da presidência da República. Criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, é derivada do antigo órgão de informações-SNI. No recente período democrático, a Abin recebeu outras funções e iniciou um trabalho de estratégia, necessário para o direcionamento nacional, especialmente na área de segurança e defesa. Os trilhos foram atualizados, com a melhoria dos quadros de pessoal e com equipamentos modernos. 

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Ocorre que, com a ascensão do governo Bolsonaro, o órgão recebeu parcela de suas antigas funções, ou seja, espionar a política nacional. Lastreada em antigas teorias de guerra revolucionária, a Abin foi em busca dos “inimigos do poder”. Há suspeitas que foram objeto de captação de informações desde ministros do STF a opositores nos estados, com a utilização de ferramentas de geolocalização e dispositivos ligados à internet, sem autorização judicial. O centro das suspeitas recai sobre o ex-diretor da Agência, Alexandre Ramagem, que no período Bolsonaro (PL) vasculhou a vida dos eventuais opositores. 

Os políticos brasileiros ainda não aprenderam que os órgãos de Estado foram criados para servir ao Estado, ou seja, ao povo brasileiro, e não para seus interesses políticos e econômicos. Aparenta que, na visão do político, após a cerimônia de posse, toda a administração pública se transforma em propriedade particular, de uso e gozo próprios. Em outros termos, um verdadeiro balcão de negócios, comandado pelo dono (temporário) da cadeira do planalto. 

Pela qualificação da Abin e com o esforço dos demais órgãos, com boa produção de políticas públicas sérias, hoje, em pelo 2024, não estaríamos debatendo sobre fome ou sobre avanço do crime organizado. Da mesma forma, saberíamos, realmente, quais os caminhos dos recursos bilionários destinados à saúde e à educação. Inteligência a serviço da solução dos problemas nacionais seria uma solução “inteligente”.

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