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Celio Egidio

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As eleições americanas e seus reflexos no Brasil

As eleições para o cargo de presidente dos Estados Unidos ocorrerão no próximo dia 5 de novembro e já ocupam espaço especial na mídia nacional e internacional

01/11/2024 às 22:30

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Para o Brasil, as eleições dos americanos são de extrema importância, tanto para a economia atingindo o cotidiano de todos

Para o Brasil, as eleições dos americanos são de extrema importância, tanto para a economia atingindo o cotidiano de todos | Ramaz Bluashvili/Pexels

De um lado, a atual vice-presidente Kamala Harris, que traz as bandeiras da diversidade, visão progressista sobre defesa dos direitos civis e questões climáticas.

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Seu rival, o milionário e ex-presidente Donald Trump, possui posição conservadora, seus militantes carregam o cartaz: “América forte novamente”. Defende políticas protecionistas e postura rigorosa na imigração. Além da crítica aos chineses. 

As posições estão bem claras, sobre qual moldura de gestão cada um irá adotar, mas o eleitor americano está com todas as dúvidas e seus delegados também. 

As últimas pesquisas permanecem com um placar de poucos pontos de diferença ou empate técnico. Lembrando que nas eleições americanas o voto não é direto, como no Brasil, mas indireto. São os delegados de cada partido que definem qual o candidato para a presidência. 

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A disputa, embora nacional, possui caráter estadual e, por essa razão, ambos lutam voto a voto nos estados, conquistando o máximo de delegados.

Para o Brasil, as eleições dos americanos são de extrema importância, tanto para a economia atingindo o cotidiano de todos. 

Trump adotará políticas protecionistas, portanto poderá taxar o nosso agronegócio ou o café semiacabado, sendo prejudicial às nossas divisas.

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Alguns especialistas entendem que, se Trump apertar a China, nosso agro sobe alterando nossa balança comercial para melhor.

Já Kamala poderá tomar outra atitude, pois, necessita dos minerais críticos para a indústria da inovação e transição energética, hoje nas mãos dos chineses e poderá socorrer no Brasil a busca dessas riquezas.

Em alinhamento apenas ideológico, mas nada técnica, a direita radical tupiniquim aliou-se a Trump, mal sabendo que ele poderá prejudicar nosso agro, base dessa ala.

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De outro, a dita esquerda vê em Kamala sua imagem, mas mal sabem que a política de imigração permanecerá rígida para os latinos. 

Enfim, há volatilidade no ar. É difícil prever quem será o vencedor, mas com certeza os reflexos de quem ocupará a cadeira na Casa Branca, afetará a vida de todos.

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