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Celio Egidio

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A queda da Selic: Novo ciclo de crescimento se aproxima?

É um momento político e econômico significativo, pois faz mais de três anos que somente subia ou permanecia estável

04/08/2023 às 12:58  atualizado em 04/08/2023 às 13:05

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Copom (Comitê de Política Monetária), finalizou sua reunião, reduzindo a taxa Selic para 13,25%

Copom (Comitê de Política Monetária), finalizou sua reunião, reduzindo a taxa Selic para 13,25% | José Cruz

A esperada queda da taxa Selic ocorreu na última semana, pois o Copom (Comitê de Política Monetária), finalizou sua reunião, reduzindo para 13,25%. É um momento político e econômico significativo, pois faz mais de três anos que somente subia ou permanecia estável, inclusive é um fato novo para o governo Lula (PT).

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Com esse indicador o mercado se animou, pois evidencia um processo de queda que poderá chegar a um dígito no próximo ano.

Pesou na balança, no momento da decisão, o alto controle da inflação nos últimos meses. A nossa famigerada inflação está em queda, inclusive alguns institutos já entendem que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegará aos 4,98% ao final deste ano. E para 2024, na faixa de 3,92%.

Como em toda vitória, há sacrifícios, nessa vala estão os acionistas da Petrobras, que sofrerão com o novo modelo de preços que está sendo aplicado, e seus dividendos tendem a cair. Outras estatais deverão entregar uma grande quantia de seu apurado para o tesouro nacional.

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Embora precoce, há elementos para afirmar que um novo ciclo de crescimento está por vir. Para o consumidor, haverá certo tempo para sentir essa redução no bolso, mas tudo indica que em 2024 haverá uma melhora na oferta de crédito com juros mais baixos, o que proporcionará mais despesas e investimentosnas famílias, maior produção da indústria e movimentação no varejo.

Já o agronegócio está pujante, tornou-se pilar da economia nacional. O cenário interno estável proporciona essa perspectiva. O que poderá estorvar é o cenário internacional. Razões temos para comemorar, pois o Brasil segue no caminho da estabilidade não visto desde 2015.

Investimentos de porte como o túnel sob o canal de Santos, novo PAC com investimentos em infraestrutura no norte e nordeste do país, podem ser os motores da retomada. O brasileiro é um povo otimista, mas dessa vez, há no horizonte, algo palpável para comemorações.

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