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Além dos confrontos frequentes entre policiais e criminosos, que já evidenciam a necessidade de priorizar essa área, agora os próprios agentes de segurança tornaram-se os agressores
06/12/2024 às 21:01
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Insegurança vivida pela população é palpável | Reprodução/Polícia Militar
Os recentes episódios de violência envolvendo policiais militares no estado de São Paulo lançaram um alerta para a política de segurança pública do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além dos confrontos frequentes entre policiais e criminosos, que já evidenciam a necessidade de priorizar essa área, agora os próprios agentes de segurança tornaram-se os agressores.
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Nos últimos dias, houve uma sequência de atos de violência policial que chocou a população, tendo seu auge com uma cena dantesca: um policial militar arremessando uma pessoa de uma ponte.
Esse episódio, absurdo em sua essência, exige uma profunda reflexão sobre a política de segurança pública conduzida pelo Secretário de Segurança, deputado federal Guilherme Derrite (PL), que após dois anos de gestão no governo Tarcísio, pouco produziu, dedicando-se mais em operações midiáticas, solenidades e discursos pesados contrários ao poder judiciário.
Embora o número de homicídios no estado tenha diminuído, essa redução é resultado de um processo gradual que ocorre há anos, sem mérito exclusivo da administração atual. A insegurança vivida pela população é palpável.
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Basta observar o comportamento nas ruas das capitais: as mulheres transitam quase agarradas às suas bolsas, enquanto os jovens escondem seus celulares, temendo ser as próximas vítimas. A vulnerabilidade é evidente e vivida por grande parte da população, diariamente.
O cidadão, além de não merecer perder seu parco patrimônio para criminosos, também não deveria assistir as cenas de violência protagonizadas por aqueles que deveriam defendê-lo.
A polícia deve ocupar as manchetes, como aqueles que prendem os criminosos, jamais como o agente que cometeu o delito. Urge a construção de um novo pacto nacional pela segurança pública, livre de discursos ideológicos, mas pautado pela sensatez e pela firmeza de propósitos.
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De olho nas eleições, a segurança pública pode não eleger, mas pode reduzir as chances de candidato que deseja a cadeira do Planalto.
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