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Celio Egidio

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A nacionalização das eleições municipais

Os últimos arranjos estão por encerrar, pois, no próximo dia 20 de julho, começa o período das convenções

17/07/2024 às 21:15

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O maniqueísmo será um dos elementos desta eleição

O maniqueísmo será um dos elementos desta eleição | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Há menos de 100 dias das eleições municipais, a disputa começa a acirrar. O momento de definição das coligações para a majoritária está prestes a findar. Muita tensão nas sedes dos partidos e nas rodas dos apoiadores. Conversas sobre a política, já têm seu início nos botecos, padarias e esquinas pelas cidades. Os últimos arranjos estão por encerrar, pois, no próximo dia 20 de julho, começa o período das convenções. Momento técnico político que define as chapas e os reais grupos que se enfrentaram no primeiro domingo de outubro. Tudo isso seria extremamente natural caso não tivéssemos a transformação da disputa local em certame nacional. Pode parecer confuso para o nosso leitor, mas neste ano teremos, por força dos grandes opositores - bolsonaristas contra esquerdistas, uma eleição municipal com contornos de eleição nacional. E a denominada nacionalização das eleições municipais, que estão sendo influenciadas pela alta polarização nacional. Em jogo ideológico e estratégico, o bolsonarismo optou para enfrentamento e polarização entre direita e esquerda. Na mesma baila, o petismo adotou esse caminho. O maniqueísmo será um dos elementos desta eleição. A “luta entre o bem e o mal” estará nas ruas, nas capitais e nas cidades de médio e grande porte em todo o território nacional. Exceto as pequenas cidades, em que o eleitor e candidato se conhecem pelo nome e sobrenome, nas demais, tudo indica que o império da polarização irá dominar. E certo de que muitos eleitores deixarão suas decisões para os últimos dias. Muitos se distanciam da real importância do vereador e do próprio prefeito, pois desconhecem a importância desses cargos, pois são os grandes atores da política local e fundamentais para o nosso quotidiano. Talvez a forte centralização de poder em Brasília, seja o vetor dessa desconsideração da importância das eleições municipais. E o vereador que rege como será a composição da sua cidade, como serão seus vizinhos (prédios e arranha céus ou bons vilarejos), como será a limpeza urbana e toda essa dinâmica sendo conduzida pelo prefeito municipal, que é o responsável na execução das políticas públicas. Elas (as eleições) já chegaram com jeito de local, mas tudo caminha para uma forte influência nacional.

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