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'Jamais', respondeu Sandra Santana ao ser questionada se proposta foi inspirada em ideia de Marçal; ela é aliada do prefeito Ricardo Nunes
31/01/2025 às 10:30 atualizado em 31/01/2025 às 10:38
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Sandra Santana tem base eleitoral na zona norte de São Paulo | Mozart Gomes/Rede Câmara
A vereadora Sandra Santana (MDB) negou que o projeto para permitir a instalação de teleféricos em São Paulo pela rede de transporte público tenha sido inspirada em uma proposta apresentada por Pablo Marçal (PRTB) nas eleições municipais do ano passado. Ela é aliada do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB).
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“Jamais”, respondeu a parlamentar ao ser questionada pela coluna sobre uma suposta inspiração na ideia do empresário.
“A real inspiração saiu durante minha pós-graduação em urbanismo social, quando estudei e vi alguns casos de sucesso como, por exemplo, o de Medelín, na Colômbia, que tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, além é claro, de alguns outros lugares aqui no Brasil”, garantiu a emedebista.
“A proposta já está tramitando desde 2023 no contexto de implantação de projetos relacionados ao território da Brasilândia”, afirmou também. A vereadora tem base eleitoral na Freguesia do Ó, que faz parte da Brasilândia.
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Ela também destacou que a ideia é convergente com a inauguração do transporte hidroviário pela prefeitura da Capital, na represa Billings, no ano passado.
Sandra afirmou que está em diálogo com a gestão municipal para cumprir as etapas e inaugurar o modal “o quanto antes”. A prioridade seria a região de Brasilândia - conhecida por estar em uma área de morros - e, depois, se espalharia pela capital paulista.
“Com certeza vou trabalhar para que o primeiro local a ser contemplado esteja dentro da zona norte, na Brasilândia. Mas a concepção do projeto é para todas as áreas periféricas, com as mesmas características territoriais similares às da Brasilândia”, afirmou.
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Segundo o projeto de lei de Sandra, as linhas devem ser implantadas em áreas de grande densidade populacional e fazer conexão com pontos de ônibus, estações de metrô e de trem. A parlamentar citou exemplos de outras cidades, como Medelín, na Colômbia, e Rio de Janeiro.
Ainda conforme a proposta, a implantação e operação do modelo poderão ser feitas diretamente pelo Poder Público ou pela iniciativa privada e terão como fonte principal a receita tarifária.
Uma proposta semelhante foi apresentada por Marçal durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo no ano passado. Ele terminou em terceiro lugar.
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Nunes, aliado de Sandra e reeleito prefeito, chamou de “mirabolante” a ideia de formar um cinturão de teleféricos pela periferia da metrópole.
Nunes chamou de 'mirabolante' a ideia de formar um cinturão de teleféricos pela periferia da metrópole.
“Conseguimos deixar a casa em ordem, tudo para podermos ter os melhores próximos quatro anos da história de São Paulo, com ainda mais entregas, e não prometendo planos mirabolantes que, irresponsavelmente, alguns pré-candidatos a prefeito fazem por aí. Até teleférico estão anunciando”, disse o prefeito em julho passado.
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Em maio do ano passado, Nunes inaugurou o Aquático-SP, primeiro transporte hidroviário público de São Paulo, na represa Billings, zona sul da cidade.
O modal é gerenciado pela SPTrans, funciona das 5h às 21h e faz a travessia entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista.
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