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Bruno Hoffmann

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Suplicy recua e aceita decisão do PT para Marta ser vice de Boulos

Deputado defendia que PT fizesse prévias para a escolha do vice de Boulos, mas recuou após encontro no diretório municipal do partido

17/01/2024 às 15:53  atualizado em 17/01/2024 às 16:04

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O deputado estadual Eduardo Suplicy

O deputado estadual Eduardo Suplicy | Rodrigo Romeo/Alesp

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) anunciou na tarde desta quarta-feira que aceitou a decisão do diretório municipal do PT na noite anterior de aceitar a volta de Marta Suplicy ao partido, para ser vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. O parlamentar defendia até então que a legenda fizesse uma prévia para a escolha do nome, mas se viu isolado dentro do PT.

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“Após diálogo com as lideranças e com a Marta levei em consideração que o Diretório promove prévias apenas para escolha de candidatos majoritários, que o PT-SP aceitou fazer coligação com o PSOL, e ainda que escolheríamos uma mulher”, escreveu o deputado, pelas redes sociais.

“E, como não há outras pré-candidatas, apoio a chapa Guilherme Boulos/Marta Suplicy, na expectativa de que venham a realizar uma entusiasta campanha e uma administração caracterizada por forte participação popular, total transparência e correção em seus atos”, completou ele.

No último sábado, Suplicy defendeu pessoalmente a Boulos que o partido fizesse prévias para a escolha do vice. O pré-candidato havia encontrado com Marta pouco antes para alinhar sua volta ao PT para formar uma chapa na disputa à prefeitura da Capital, como era o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Ele sugeriu dois nomes para participar das prévias: a vereadora Luna Zarattini e a deputada federal Juliana Cardoso, e disse ter preferência pela primeira. Ambas anunciaram, porém, que apoiariam a pré-candidatura de Marta em São Paulo.

O diretório municipal do PT de São Paulo decidiu oficialmente na noite desta terça-feira aceitar o retorno de Marta. A volta dela foi aprovada por 12 votos a favor, um contra e uma abstenção. A reunião teve a participação de Suplicy.

Segundo o presidente do PT-SP, Laércio Ribeiro, a decisão é definitiva, e não precisa ser levada para instâncias superiores da sigla.

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“[O retorno de Marta] Já está resolvido no diretório municipal.  Teve processo de questionamento da escolha do Boulos, inclusive. Conseguimos lidar perfeitamente com isso, com esse processo de escuta que propomos, justamente para diluir essas resistências”, disse ele, ao ser questionado pela imprensa se a questão ainda poderia ser levada para a direção nacional.

Parte dos filiados da sigla tem resistência pelo retorno de Marta ao PT por ela, como senadora, ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. A ex-prefeita da Capital havia deixado o PT um ano antes, após décadas no partido.

O retorno agora foi encampado pelo presidente Lula, que contou com a ajuda do deputado federal Rui Falcão (PT). Ela estava como secretária de Relações Internacionais do prefeito Ricardo Nunes (MDB), e precisou deixar a gestão municipal após uma reunião tensa com o atual prefeito na última semana.

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Há um acordo entre Lula e Boulos para o PT escolher o candidato a vice do psolista na chapa para a Prefeitura de São Paulo – que deveria ser preferencialmente uma mulher. Pela primeira vez desde a sua fundação o PT abriu mão de lançar um candidato a prefeito na cidade.

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