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Suplicy defendeu que as músicas mostram a realidade dos jovens de periferia, enquanto Gil Diniz criticou o conteúdo das letras do maior grupo de rap do Brasil
26/04/2024 às 18:07 atualizado em 26/04/2024 às 18:19
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Eduardo Suplicy e Gil Diniz, o Carteiro Reaça, durante discussão na Alesp | Rodrigo Costa/Alesp
Os deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT) e Gil Diniz (PL) debateram nesta quinta-feira sobre as letras de rap, principalmente do grupo Racionais MC’s, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
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O petista defendeu que as músicas mostram a realidade e as necessidades dos jovens moradores das periferias Brasil afora. Ele usou a letra de Homem na Estrada, dos Racionais, como exemplo.
Por sua vez, o deputado Gil Diniz (PL), ligado ao bolsonarismo e conhecido também como Carteiro Reaça, criticou o conteúdo das letras do maior grupo de rap do País, argumentando que por muitas vezes possuem teor violento e misógino.
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“Tem músicas com misoginia, racismo, violência explícita e crime. Então não posso concordar com elas”, afirmou o parlamentar, que citou versos de cor de músicas como Eu Sou 157 e Capítulo 4, Versículo 3.
Uma pessoa que assistiu à cena brincou: “O cara se chama de Carteiro Reaça e sabe citar Racionais de cor. Vai entender".
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Suplicy é fã dos Racionais e esteve no aniversário de Mano Brown, na zona sul de São Paulo, na última segunda-feira (22).
“Mais uma vez, fui bem recebido na ‘quebrada’ e levei meu abraço de parabéns ao meu amigo desde a década de 1990”, escreveu Suplicy em uma foto abraçando o artista.
O petista também costuma cantar a letra de Homem na Estrada em público, inclusive no Congresso Nacional, quando era senador.
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