O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) anunciou que já iniciou as articulações para ser o próximo presidente da Câmara Municipal de São Paulo. “Tenho a intenção. Estou começando a conversar com os colegas, e conto com o apoio de um grupo bastante sólido da Câmara, o G7 [bloco de parlamentares que circundam o presidente da Câmara]. Tenho conversado com os vereadores para ver se consigo viabilizar essa candidatura”, disse à coluna nesta semana. Conforme apuração deste colunista, a disputa pelo cargo está entre Rubinho, Ricardo Teixeira (União Brasil), algum nome do PSDB (que deve ser Xexéu Tripoli, João Jorge ou Fabio Riva, com favoritismo a Tripoli) e um representante do PSOL. As eleições na Câmara que vão escolher o substituto de Milton Leite (União Brasil) estão marcadas para dezembro deste ano.

PT-PSDB

Um assessor influente da Câmara, porém, disse à coluna que Rubinho Nunes tem rejeição do PSDB, e, por isso, teria dificuldades de articular seu nome para o cargo. “Rubinho quer [ser presidente da Câmara], mas o PSDB não vai aceitar isso. Não está descartado inclusive o PSDB fazer uma aliança com o PT. A questão é que o PSDB também não está com essa força toda”, afirmou.

Lei Vini Jr.

O vereador Arselino Tatto (PT) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de São Paulo para combater o racismo nos estádios e arenas da Capital, batizado de “Lei Vini Jr.”, que propõe da suspensão imediata da disputa até o cancelamento do alvará de funcionamento da arena esportiva em casos de crimes do tipo. “É necessário um protocolo a ser seguido dentro dos estádios, e é isso que estamos propondo neste projeto”, afirmou Arselino.

Martinelli concedido

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou nesta sexta-feira (16) a concessão de uso do Terraço Martinelli, no centro da Capital, para o Grupo Tokyo. De acordo com a gestão municipal, a concessão da área do primeiro arranha-céu da cidade “marca a consolidação de um processo iniciado em 2019 para dar novo uso ao centro”. O Grupo Tokyo anunciou que pretende realizar shows e festas no local, além de instalar lojas e um café.

Discriminação a políticos

Após a Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovar na última quarta-feira (14) o projeto que pune quem discriminar políticos, a deputada federal Rosana Valle (PL-SP) criticou a proposta. “Votei ‘não’. Só se melhora a política no Brasil com transparência e diálogo. É assim que a democracia funciona”, disse a parlamentar, que tem a principal base eleitoral na Baixada Santista.

Frente parlamentar

Nesta semana, um grupo de deputados estaduais da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) lançou a Frente Parlamentar para a Promoção da Igualdade Racial e em Defesa dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais. O colegiado, comandado pelo PSOL, pretende debater como as desigualdades de raça e renda afetam o acesso da população negra a direitos básicos e defender comunidades tradicionais do Estado.