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Cerimônia vai contar com a presença de Lula, principal articulador do retorno da ex-prefeita à legenda; ela vai formar chapa com Boulos
30/01/2024 às 12:31 atualizado em 30/01/2024 às 12:47
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Marta Suplicy | Divulgação/Governo de SP
O diretório municipal do PT confirmou para a próxima sexta-feira (2) a refiliação de Marta Suplicy ao partido. O ato será promovido na Casa de Portugal, na Liberdade, região central de São Paulo.
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A cerimônia vai contar com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal articulador do retorno da ex-prefeita. O presidente se reuniu com ela no início do mês, com a ajuda do ex-presidente nacional da sigla, o deputado federal Rui Falcão, e sacramentou o movimento político.
Marta será lançada como pré-candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura da Capital. Com isso, a intenção de coordenadores da pré-campanha é que o psolista aumente sua votação em regiões da periferia de São Paulo, principalmente na zona sul, onde Marta mantém boa avaliação.
O ato também contará com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, entre outras lideranças nacionais e regionais.
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O atual ministro da Fazenda já foi alvo de críticas de Marta no passado. Em 2018, por exemplo, ela disse que Haddad havia sido “o pior prefeito que São Paulo já teve”.
Contra 'candidatura bolsonarista'
Após se reunir com Marta, em 13 de janeiro, Boulos exaltou que a formação da chapa pretende derrotar “uma candidatura bolsonarista” na Capital.
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"O desafio que temos este ano é enfrentar e derrotar uma candidatura bolsonarista na cidade de São Paulo, reeditar uma frente democrática e discutir o futuro da cidade de São Paulo. Esta não é uma aliança que vai olhar para o passado, mas que se constrói a partir de um compromisso de presente e de futuro”, disse.
Essa fala foi uma forma de passar um recado para alas do PT descontentes com Marta, que, como senadora, voltou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, quando estava no MDB. Ela havia deixado o PT no ano anterior após décadas na sigla.
O diretório municipal do PT de São Paulo decidiu oficialmente em 16 de janeiro aceitar o retorno da ex-prefeita, por 12 votos a favor, um contra e uma abstenção.
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Até o início deste ano Marta era secretária de Relações Internacionais de Ricardo Nunes (MDB), justamente o principal adversário neste momento de Boulos à corrida à prefeitura da Capital.
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