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Nome oficial do eixo que une a zona oeste, leste e norte da cidade faz referência ao primeiro presidente da ditadura militar após 1964
20/12/2024 às 12:20 atualizado em 20/12/2024 às 14:35
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Marginal do Tietê é uma das principais vias de São Paulo | Reprodução/Arquivo
A vereadora Silvia Ferraro (PSOL), da Bancada Feminista do PSOL, apresentou um projeto de lei com a pretensão de renomear a Marginal do Tietê, uma das principais vias de São Paulo, para avenida da Democracia.
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O nome oficial do eixo que une a zona oeste, leste e norte da cidade é avenida Castelo Branco, em referência a Humberto de Alencar Castello Branco, primeiro presidente da ditadura militar após 1964.
“Apagar do nosso cotidiano o nome de assassinos e torturadores é um passo importante para garantir o direito à memória, verdade e justiça. Para que episódios como este nunca mais se repitam”, defendeu Silvia.
A proposta tem como base uma decisão da Justiça de São Paulo da década passada, que determinou que a prefeitura da Capital altere os nomes de ruas e espaços públicos que homenageiam figuras relacionadas à ditadura militar.
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A ação havia sido movida pelo Instituto Vladimir Herzog e pela Defensoria Pública da União. Por causa disso, o Minhocão mudou o nome oficial de elevado Costa e Silva para elevado João Goulart.
A vereadora disse que, apesar das decisões judiciais, a Capital mantém uma série de logradouros e edifícios públicos que fazem referência ao período militar.
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