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Bruno Hoffmann

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Presidente do PDT-SP, sobre Aldo Rebelo: 'Nenhum filiado está acima das decisões partidárias'

Apesar do PDT anunciar apoio a Guilherme Boulos para a prefeitura de São Paulo, Aldo Rebelo vai assumir secretaria na gestão Ricardo Nunes

19/01/2024 às 10:56  atualizado em 19/01/2024 às 14:32

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Antonio Neto é presidente do PDT-SP

Antonio Neto é presidente do PDT-SP | Robson Cotait/Imprensa PDT

O presidente do diretório municipal do PDT em São Paulo, Antonio Neto, afirmou na manhã desta sexta-feira que respeita a história de Aldo Rebelo (PDT), mas que “nenhum filiado está acima das decisões partidárias”.

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Aldo aceitou o convite do prefeito Ricardo Nunes (MDB), e vai assumir a Secretaria das Relações Internacionais da Capital. Ele vai substituir Marta Suplicy, que rompeu com Nunes para voltar ao PT e ser pré-candidata a vice de Guilherme Boulos (PSOL). O PDT anunciou apoio a Boulos.

“Respeito profundamente o companheiro Aldo Rebelo e sua história de lutas no movimento progressista e na defesa da Soberania Nacional. O partido decidiu pelo apoio ao companheiro Guilherme Boulos, onde se consolidou uma Frente Popular por uma cidade mais humana e inclusiva, em oposição ao projeto de Bolsonaro na cidade de São Paulo. É preciso reafirmar sempre: nenhum filiado está acima das decisões partidárias”, disse Neto, pelas redes sociais.

O líder do PDT paulistano também afirmou que Aldo vai entender ser incompatível com o partido integrar a gestão Nunes neste momento.

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“Tenho certeza que pela experiência e pela postura do companheiro, ele entenderá a incompatibilidade de qualquer posicionamento diferente da escolha do nosso partido na capital paulista”, completou o pedetista.

Aldo tirou foto ao lado de Nunes na última terça-feira (16) e aceitou o convite para comandar a pasta no dia seguinte. Pelas redes sociais, o prefeito anunciou a chegada do novo secretário: “Agradeço o Aldo Rebelo por aceitar o convite para integrar o nosso secretariado. A sua experiência e capacidade trarão grande contribuição para a nossa Cidade”.

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A decisão vai de encontro com o apoio do PDT a Boulos, e a direção da sigla estuda afastar, licenciar ou desfiliar Aldo. O próprio ex-ministro e ex-deputado federal declarou que pedirá licença da agremiação.

"Recebi convite do prefeito Ricardo Nunes para uma secretaria na cidade de São Paulo. Decidi aceitar. Em comum acordo com o presidente Lupi, pedirei licença do PDT pelo período que ocupar a função", publicou Aldo nas redes sociais.

Em entrevista à “Folha”, na última terça, Aldo afirmou que não apoiaria Boulos por episódios acontecidos antes da Copa do Mundo de 2014.

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"Eu era ministro do Esporte e ele era o líder do ‘Não Vai ter Copa’ na cidade de São Paulo. Era um movimento que promovia quebra-quebra, sabotagem da Copa. Não tenho como apoiar uma pessoa dessas, não tenho condições”, afirmou, à coluna “Painel”.

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