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Marina Helena entra com ação popular para pedir afastamento de Vinícius Marques de Carvalho no cargo de ministro da CGU por 'grave conflito de interesses'
19/04/2024 às 15:40 atualizado em 19/04/2024 às 15:53
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A economista Marina Helena, pré-candidata à Prefeitura de SP pelo Novo | Bruno Hoffmann
A economista Marina Helena (Novo), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, ingressou nesta quinta-feira (18) com uma ação popular no estado de São Paulo pedindo o afastamento imediato de Vinícius Marques de Carvalho do cargo de ministro da Controladoria Geral da União (CGU).
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Segundo reportagem do Estadão, o escritório de advocacia do qual o ministro é sócio presta serviços para a Novonor (antiga Odebrecht) ao mesmo tempo em que o órgão do governo federal renegocia os acordos de leniência firmados no âmbito da Operação Lava Jato.
“É como colocar o lobo para fazer a segurança do galinheiro. Não faz o menor sentido o ministro que julga casos de corrupção ser do mesmo escritório de defesa de uma empresa que ré confessa em escândalos de corrupção”, afirmou Marina.
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Na ação, a pré-candidata afirmou que “essa situação indica um potencial de grave conflito de interesses, especialmente considerando os dividendos que o ministro ainda pode receber do escritório, apesar de ter, supostamente, se licenciado da advocacia privada”.
Marina alertoua, ainda, que o escritório representa clientes com interesses sob análise da CGU, e que a falta de transparência sobre a distribuição dos dividendos após a suposta licença do ministro do Cade intensifica as preocupações éticas e levantam questões sobre a adequação de sua permanência no cargo.
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“Como confessado pelo Dr. Vinícius Marques, a CGU está propondo reduções substanciais em multas bilionárias para os clientes o escritório do ministro, em evidente risco prejuízo ao erário, o que, inclusive, conta com o aval do Governo Federal”, afirmou ainda.
Novo também entrou com ação
O diretório nacional do Partido Novo também protocolou uma representação na PGR (Procuradoria Geral da República) contra o ministro da CGU por improbidade administrativa.
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, que assinou a representação na PGR, afirmou que a política "tem que servir de bons exemplos para a sociedade, e não o contrário". "É inacreditável como esse governo trata casos tão absurdos de conflito de interesse com tamanha normalidade", afirmou Ribeiro.
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