Reconduzido nesta semana à presidência do diretório estadual do PSDB em São Paulo, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, disse que a decisão do presidente nacional tucano, Marconi Perillo, pelo seu nome para comandar a sigla no Estado foi feita “dentro do rito” da legenda.

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“Tudo foi feito dentro do rito. Acredito que essa decisão do Marconi coloque de maneira definitiva uma pedra nisso para a gente poder olhar para frente e reconectar o PSDB com as pessoas, com a sociedade, que é o mais importante”, afirmou Serra, na manhã desta quinta-feira, à coluna.

Na semana passada, a executiva nacional do PSDB decidiu anular as eleições que reconduziram o presidente do Sebrae-SP, Marco Vinholi, para a presidência do diretório paulista do partido. A votação favorável a Vinholi havia ocorrido na última quarta-feira (6).

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Já Serra – que passou a comandar em novembro de 2023, também por interferência do diretório nacional e também no lugar de Vinholi  – foi reconduzido ao cargo nesta quarta-feira (13). O prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, foi nomeado presidente da federação PSDB-Cidadania no Estado.

Segundo o andreense, a nomeação da nova executiva paulista pelo Perillo encerraria o período de indefinição do partido. “Nosso trabalho sempre foi na linha da pacificação, de agregar os quadros que permaneceram no partido, para a gente ter uma direção única, e acredito que esteja dando certo”, disse Serra.

“Claro que vamos ter perdas e ajustes. O partido perdeu o governo do Estado e perdeu o protagonismo em São Paulo e no Brasil. Este é um momento de reconstrução, de realinhamento, de reorganização”, completou ele.

Questionado pela coluna se pretende ser candidato ao Governo de São Paulo em 2026, Serra disse que é uma decisão que será tomada mais para a frente: “Temos um caminho longo pela frente antes de qualquer decisão para 2026”.