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Bruno Hoffmann

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Partido de Nunes fala até em inelegibilidade de Lula e Boulos por pedido de voto

MDB-SP diz que vai buscar a justiça e o MP por pedido de votos de Lula a Boulos em ato de 1º de Maio; psolista afirma que Nunes é quem deve esclarecimentos à sociedade

01/05/2024 às 16:54  atualizado em 02/05/2024 às 14:03

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Lula e Boulos durante ato de 1º de Maio na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo

Lula e Boulos durante ato de 1º de Maio na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo | Ricardo Stuckert/PR

O diretório municipal do MDB de São Paulo anunciou que vai buscar a justiça por causa do ato de 1º de Maio nesta quarta-feira na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo, quando o presidente Lula (PT) pediu votos para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura da Capital. Pedidos de votos são vetados pela justiça eleitoral durante a pré-campanha.

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Segundo o advogado do MDB-SP, Ricardo Vita Porto,  a legenda inicialmente vai promover as medidas jurídicas cabíveis em busca de multas para ambos. De forma paralela, vai pedir ao Ministério Público a abertura de para a apuração dos valores gastos com o evento, incluindo os públicos, além do uso da estrutura sindical com o objetivo de se promover candidatura.

“Verificada a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, deverá ser ajuizada investigação judicial eleitoral, que poderá resultar na decretação de inelegibilidade a Lula e a cassação da candidatura de Boulos”, disse o advogado que representa o partido do prefeito Ricardo Nunes.

A assessoria de Boulos afirmou à coluna que o prefeito quer fazer "uma cortina de fumaça" com a acusação, e que o emedebista que deve esclarecimentos à sociedade (leia mais abaixo).

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O que aconteceu

No ato de 1º de Maio, Lula pediu votos para Boulos, seu aliado na cidade de São Paulo.

“Eu quero dizer para vocês: ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou o Lula em 89, em 94, em 98, em 2006, em 2010, em 2018, em 2022, dizem votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente.

Além de Nunes, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), também pré-candidato na Capital, afirmou que vai processar Boulos e Lula por propaganda eleitoral antecipada.

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A economista Marina Helena, pré-candidata na cidade pelo Novo, disse que também vai entrar com uma ação imediata por propaganda antecipada e que vai fazer uma representação ao Ministério Público por abuso de poder político.

Presidente do MDB-SP

O presidente do MDB-SP, Enrico Misasi, disse que a postura de Lula foi “uma afronta à legislação eleitoral vigente”, e confirmou que o diretório municipal vai buscar a justiça contra o ato.

Boulos se defende

O coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, disse que Nunes “tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da prefeitura, realizados com dinheiro público, para a promoção de sua candidatura à reeleição”.

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“Ele é quem deve explicações à sociedade", completou.

Rocha se refere a uma reportagem do portal Metrópoles que revelou que servidores públicos municipais da área da saúde foram convocados pelo WhatsApp por uma supervisora de Perus, na zona norte da capital paulista, para comparecerem, “sem uniforme e sem crachá”, em um evento de Nunes que ocorreu na região em 12 de abril.

Em sua defesa, a prefeitura informou que “não realiza esse tipo de pedido aos servidores”.

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Lula não comenta

A assessoria do presidente Lula foi contatada pela coluna para comentar o assunto, mas não respondeu a mensagem até a publicação deste texto.

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