Pablo Marçal será lançado oficialmente como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB em 15 de março. Inicialmente, o partido apostaria em Padre Kelmon, mas desistiu da intenção após aproximação com o empresário.

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O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, que tirou uma foto ao lado de Marçal há três dias.

Marçal vinha há tempos analisando a possibilidade de concorrer na Capital. Em 27 de março, ao fim do espetáculo de humor Fritada, do qual foi atração principal, ele confirmou que poderia colocar seu nome nas urnas paulistanas.

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“Se não vier um homem ou uma mulher de verdade eu vou [ser pré-candidato], porque os que estão aí não aguentam segurar a cidade mais próspera da América Latina, não”, disse ele. “Se tiver alguém do calibre da cidade eu não vou, mas se tiver esse poveco aí, vou”, completou, em relação aos pré-candidatos já anunciados.

Naquele momento, Marçal era filiado ao DC, mas acabou se aproximando do PRTB nas semanas seguintes. O DC já anunciou outro pré-candidato: o delegado Fernando Fantauzzi.

Padre Kelmon chateado

O problema é que Padre Kelmon – que havia disputado a campanha presidencial em 2022 pelo PTB – tinha a convicção que seria escolhido pelo PRTB para concorrer na Capital.

Em 6 de março, Kelmon havia publicado um vídeo nas redes sociais sobre seus planos para a disputa municipal.

“Hoje eu estou anunciando publicamente que a minha pré-campanha, minha pré-candidatura será pelo PRTB. Logo vamos marcar a filiação, vamos marcar um ato presencial para este momento tão importante na vida do partido e na minha vida também”, declarou.

Com a preferência da sigla por Marçal, o político demonstrou chateação.

“Estou tranquilo com essa decisão, mesmo não tendo sido comunicado pela cúpula nacional do partido, entendo que são poucas as pessoas de palavra ou caráter forte. Mas as ações de cada indivíduo revelam quem ele é”, afirmou.

Kelmon acabou se filiando ao DC, e anunciou apoio a Fantauzzi.

Pablo Marçal foi candidato a presidente

Marçal lançou seu nome como candidato à Presidência da República em 2022, mas o Pros, seu partido à época, preferiu apoiar o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele acabou não concorrendo, e chegou a buscar a justiça contra a sigla.

Em entrevista à coluna, realizada na Rádio Trianon, em agosto de 2022, o empresário elevou o tom contra Lula.

"Não sei como defunto fala, como defunto está liderando pesquisa. Este país parece país de gente louca". Ele também classificou o petista como “ladrão”, “vagabundo” e "analfabeto”.