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De Olho no Poder: Os fatos da política de São Paulo pela visão do jornalista Bruno Hoffmann
22/12/2023 às 11:37 atualizado em 24/12/2023 às 12:03
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O ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do prefeito Ricardo Nunes | Divulgação/Prefeitura de SP
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deixou claro nesta semana – como há tempos não fazia – que deseja o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar a reeleição em 2024. Primeiro, compartilhou na última terça (19) uma entrevista dada à jornalista Gabrielle Tricanico, da rádio “A Guardiã da Notícia’, em que afirmou com todas as letras: “É fundamental o apoio do presidente Bolsonaro". No dia seguinte, o emedebista reafirmou a intenção a este colunista. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, havia dito dias antes que era necessário que o prefeito paulistano manifestasse com clareza que deseja o apoio do ex-presidente. Nunes teme que Bolsonaro aposte no deputado Ricardo Salles (PL) na Capital, e, com isso, perca também o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em seu palanque (isso se Bolsonaro e Tarcísio não romperem de vez em 2024). Nesta quinta, Valdemar garantiu que a estratégia deu certo e que o ex-presidente decidiu apoiar Nunes nas próximas eleições.
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De GCM para Polícia Municipal
O deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania) protocolou um projeto na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que transforma a Guarda Civil Municipal e Metropolitana (GCM) em Polícia Municipal. A ação tem como base uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconhece as GCMs como parte do sistema estadual de segurança pública. “Com essa lei em vigor, casos de flagrante de roubo, de furto, de tráfico de drogas e vários tipos de violência doméstica contra a mulher serão abordados por GCMs com mais segurança jurídica e eficácia”, defendeu o parlamentar.
Zoneamento criticado
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Com alterações em cima da hora, a Câmara Municipal aprovou a Lei de Zoneamento de São Paulo na última quinta-feira (21). Os vereadores incluíram a permissão para a construção de prédios mais altos em área de preservação ambiental poucas horas antes do texto ir para votação. Só nove vereadores votaram contra a proposta: os seis do PSOL, Luna Zarattini (PT), Eliseu Gabriel (PSB) e Cris Monteiro (Novo). “Todo o processo desta revisão foi feito sem a devida participação popular”, disse Luna, para justificar o voto contrário.
Naming rights
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A pedido de vereadores do PSOL, a Justiça de São Paulo concedeu liminar para suspender a lei de "naming rights" na Capital, que permite que escolas e hospitais, entre outros bens públicos, sejam rebatizados com nomes de empresas privadas. “Imagine estudar na escola Itaú ou buscar atendimento médico na UBS Coca-Cola. Inaceitável!”, defendeu o vereador Celso Giannazi (PSOL).
'Ultrapassados'
A autora da lei, Cris Monteiro (Novo), criticou o PSOL por buscar a justiça contra os "naming rights" na cidade. “Eles são ultrapassados, vivem em uma ideologia que não funciona e não pensam nos problemas reais da população", disse a parlamentar.
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