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O diretor do Sebrae-SP, Marco Vinholi, foi oficializado nesta quarta-feira (6) como presidente do PSDB do estado de São Paulo. Ele comandou a sigla em âmbito estadual entre 2019 e 2023 e volta ao posto após ser afastado do cargo pelo então presidente nacional do partido, o governador gaúcho Eduardo Leite, em outubro do ano passado.

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Após uma série de crises, as lideranças tucanas anunciaram uma pacificação para o a convenção estadual, realizado no último dia 25 de fevereiro. Foi lançada uma chapa única para o diretório, e Vinholi era considerado o favorito para assumir o comando do partido no Estado, o que ocorreu nesta quarta.

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Vinholi disse à coluna, dois dias antes da convenção estadual, que o partido se pacificou também em âmbito nacional e que o diretório paulista vai apoiar Leite para as eleições presidenciais de 2026.

“Temos no Eduardo Leite uma grande esperança de renovação na política nacional. Temos um papel, cada vez mais, de aproximá-lo do estado de São Paulo, como uma figura nacional e como o grande representante do centro democrático”, afirmou Vinholi.

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A divergência entre o paulista e o gaúcho se intensificou em 2022, quando Vinholi apoiou o então governador João Doria para disputar as eleições presidenciais, o que contrariou Leite, que tinha também o desejo de ser presidente.

Vinholi ainda revelou à coluna que o partido não descarta lançar candidato próprio ou reivindicar a indicação do vice à prefeitura da Capital, apesar dos vereadores tucanos na cidade apoiarem a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).

“Dentro da discussão do partido há quem defenda o direito ao vice de Nunes. Também tem quem queira candidatura própria. São Paulo é uma eleição nacional, então também vamos ouvir as lideranças nacionais", afirmou.

Como estratégia para retomar o crescimento da sigla no Estado, Vinholi disse que vai trabalhar para que o PSDB lance pré-candidato próprio em pelo menos 150 municípios paulistas e que pretende eleger 500 vereadores.